A Biblioteca pública Dorina Nowill localizada em Taguatinga, Distrito Federal, atende até 50 deficientes visuais todos os dias e abriga mais de dois mil livros. O espaço conta com a atuação de sete servidores e também 30 voluntários, sendo que dez deles se revezam das 8h às 17h para ler em voz alta para os usuários. Eles tem acesso ainda a aulas de reforço, fotografia, informática, dança e braile.
Os profissionais contam que as atividades desenvolvidas contribuem para transformar a vida dessas pessoas, proporcionando um fortalecimento da auto-estima, autonomia e inserção social. Contudo, ressaltam que há necessidades de melhorias na estrutura do local e que serviços de limpeza e de segurança, por exemplo, estão em falta.
Em alguns casos é como se praticamente a pessoa recuperasse a vida. Temos caso de cego 20 anos fechado em casa, esperando a morte chegar. Ele chegou à biblioteca, nos três primeiros dias achava tudo feio, e hoje é superapaixonado. Retomou os estudos, fez o ensino médio, passou no vestibular e agora está fazendo a faculdade"
Dinorá Couto Cançado, professora e idealizadora da bibliotca
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Deficientes visuais buscam livros em estante da biblioteca (Foto: Raquel Morais/G1) |
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Fonte: http://g1.globo.com, 05/10/2015