A bibliotecária responsável, Judite Fernandes Moreira, não consegue contar quantas vezes lembrava os mais "tagarelas" da importância de se falar baixo na biblioteca. "É um incômodo ter que descer, pedir silêncio para os alunos e muitas vezes não resolve, porque a gente acaba de pedir silêncio e o barulho volta", relata.
Alunos na Biblioteca do IF Sul de Minas, campus Muzambinho |
O sensor instalado mede a intensidade do som no ambiente. Caso o mesmo ultrapasse 80 decibéis (equivalente a uma rua com grande movimento), o aviso vem na hora: o equipamento dispara um som alto, semelhante ao de um alarme, anunciando que é preciso maneirar no volume geral. O novo método tem funcionado. "A pessoa se irrita com o barulho que [o sensor] faz, então acaba que colabora mais um pouquinho", confessa o estudante Carlos Henrique Castro.
Instalados há alguns meses, os aparelhos não impedem os trabalhos em grupo nem a troca de ideias, mas lembram o cuidado que se deve ter para não exceder o limite e manter um ambiente de estudo agradável. Aos poucos, também, os alunos que circulam no espaço vão se adaptando. "A gente quer silêncio, então, apesar de ser um pouco irritante, ele nos ajuda demais", explica a estudante Jaqueline Aparecida Marcon.
Pois é, quem sabe em breve um desses não pinta na nossa biblioteca?
Via G1
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