Afonso Henriques de Lima Barreto nasceu no Rio de Janeiro, em 13 de maio de 1881, e morreu no Rio de Janeiro, em 1 de novembro 1922. Era filho de João Henriques de Lima Barreto e de Amália Augusta Barreto. Seus primeiros estudos foram no Liceu Popular Niteroiense, em 1888. Frequentou, também, o Colégio Paula Freitas. A vida pessoal de Lima Barreto foi conturbada, em especial pelo alcoolismo e pela posição política crítica e divergente aos modelos de desenvolvimento vigentes. Especialmente violentos foram os dois episódios de internação que sofreu no Hospício Nacional, em 1914 e em 1919.
Colaborou em vários periódicos e escreveu vários romances. No Correio da Manhã trabalhou como repórter. No Jornal do Commercio publicou o romance Triste fim de Policarpo Quaresma, em folhetins. Na Gazeta da Tarde escreveu relatos folhetinescos, entre eles a sátira Numa e a Ninfa. No Correio da Noite escreveu crônicas. Colaborou na revista Careta, para a qual escrevia artigos sobre assuntos variados. Na revista Fon-Fon, exercia a função de secretário da redação, deixando gravadas em suas páginas três crônicas escritas sob os pseudônimos de Philéas Fogg e S. Holmes. Como Philéas Fogg escreveu “Falsificações” e “Um novo Sport”, em abril e julho de 1907, respectivamente. Como S. Holmes escreveu “Fio de linha”, em maio de 1907.
A primeira versão deromance Clara dos Anjos foi lançada em 1904. Recordações do escrivão Isaías Caminha apareceu em 1905, e Vida e morte de M. J. Gonzaga de Sá, escrito em 1905, só foi publicado em 1919. Em 25 de outubro de 1907, fundou com alguns colaboradores, a revista Floreal, atuando como diretor, editor e mentor intelectual. Candidatou-se, em 1919, à Academia Brasileira de Letras, na vaga de Emílio de Menezes, sem obter sucesso. Em 1920, entretanto, obteve menção honrosa com o romance Vida e morte de M. J. Gonzaga de Sá, em concurso promovido pela mesma Academia. . Antes, em 1915, publicou,Triste fim de Polycarpo Quaresma. Asegunda versão de Clara dos Anjos apareceu em 1948. Outros dois contos seus se tornaram muito conhecidos: “O homem que sabia javanês” e “A nova Califórnia”.
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