terça-feira, 27 de março de 2018

Le Monde Diplomatique Brasil - Edição 126

A Revolução será feminista


Se há um Brasil que caminha célere para as trevas, é ali mesmo onde há cinzas que os movimentos feministas atuam, resistem, existem. É nesse sentido que se pode tomar a política feminista como a mais forte manifestação ao contra-ataque conservador que tem varrido a política brasileira




2017, o ano das bruxas em ação


Era o dia seguinte ao 8 de Março de 2017 e à greve geral convocada pelas mulheres contra o atual governo, cuja crise institucional se arrasta desde a retirada da presidenta Dilma Rousseff da Presidência da República. Caminhava por uma calçada estreita no centro do Rio de Janeiro quando cruzaram comigo dois homens. De um deles ouvi, enquanto passava por mim: “Mas essas mulheres têm de sair da rua, essas mulheres estão fazendo muito barulho”. A adversativa com que a frase parecia começar indicava uma contrariedade, quase um desgosto. Agora, que aos homens que usurparam o poder parecia haver alguma chance de fazer as tais reformas exigidas pela abstrata entidade chamada mercado, enfim havia aparecido no radar político daquele executivo a incômoda categoria “mulheres que protestam”.

De debacle em debacle, o governo Temer chega a 2018 – que legalmente deve ser seu último ano – sem ter começado, em que pesem os sucessivos golpes que se seguiram, seja na universidade, nas leis trabalhistas, na política de saúde mental, nas artes e na cultura. Mas – e repito a adversativa como provocação – a ação das mulheres na política nunca esteve tão em evidência. Se fosse para escolher uma única imagem para representar 2017, apontaria para a que mais parece nos ofender: uma bruxa sendo queimada, uma enorme boneca de pano mimetizando a filósofa feminista Judith Butler no tribunal da Inquisição.

Se há um Brasil que caminha célere para as trevas, é ali mesmo onde há cinzas que, a cada vez, os movimentos feministas atuam, resistem, existem. É nesse sentido que se pode tomar a política feminista como a mais forte manifestação ao contra-ataque conservador que tem varrido a política brasileira. Em grande medida, porque as mulheres são o alvo mais frágil ao ataque, mas ali mesmo onde seria a nossa maior fraqueza estamos também na ponta mais forte de resistência. Para isso, é preciso pensar a política como um jogo de forças ativas e reativas, uma relação dialética entre avanços e recuos, em que cada passo adiante ameaça e, portanto, provoca novas violências. Nesse ir e vir, no fluxo e no refluxo das forças, justifica-se a contabilidade dos movimentos feministas em ondas.1

Há uma grande controvérsia sobre essa divisão. Embora a estratégia esteja estabelecida como forma de marcar os momentos de maior intensidade das lutas pela emancipação das mulheres, o fato é que, se tomarmos a onda como uma metáfora, correremos sempre o risco de estar começando de novo, porque as ondas varrem do solo as marcas do passado. Haveria ainda uma interpretação pior: “isso é onda”, forma jocosa de se referir à política feminista como aquilo que, por só interessar às mulheres, não teria nenhuma importância no cenário de disputa de poder nacional e internacional. Minha hipótese é oposta e parte do princípio de que fazer política feminista tem sido, em todas essas ondas históricas, trazer ao debate público os temas mais candentes para a sociedade. E justamente por isso as forças conservadoras insistem em nos dizer que “estamos fazendo muito barulho”, porque estamos afirmando que os problemas de gênero não são meras questões regionais, muito ao contrário, são o ponto central a partir do qual se pode colocar em pauta o interesse comum.

A cada reivindicação dos feminismos, em geral empurrada para escanteio como uma demanda específica, equivale uma pauta global, o que me permite defender que a luta contra a opressão das mulheres é a própria luta contra a opressão. Tomo em defesa da minha hipótese a expansão dos feminismos negros como o melhor exemplo: a estrutura racista do Estado brasileiro é fundante na desigualdade entre pessoas brancas e pessoas negras, então é fundamental denunciar, confrontar e enfrentar o racismo presente nas relações sociais. Não é outra coisa o que as mulheres negras estão fazendo nas ruas, nas marchas nacionais, na Marcha do Orgulho Crespo, exibindo seus cabelos rebeldes aos processos de embranquecimento que são marca da violência histórica do Estado brasileiro contra o corpo das pessoas negras.

O filósofo Michel Foucault afirma que o Estado só consegue garantir sua função de assassino se funcionar, “no modo do biopoder, pelo racismo”. O que ele definiu como biopoder é forma política de controle sobre os corpos, controle que, do meu ponto de vista, se dá preferencialmente sobre os corpos marcados pela subalternidade, ou, para falar como Michelle Perrot, sobre os excluídos da história: operários, mulheres e prisioneiros. Por isso, faz sentido pensar que o corpo das mulheres é o alvo preferencial do biopoder, do constrangimento de suas ações e liberdade. Se é verdade que as mulheres são o primeiro alvo do biopoder, pode ser verdade também que os feminismos são a constituição histórica da resistência a esse controle estatal sobre os corpos. Nas quatro grandes ondas da história dos movimentos feministas, a liberdade do corpo contra a opressão do Estado é centro da disputa.

Foi assim na Revolução Francesa, quando as mulheres denunciaram que o corpo feminino estava excluído da concepção de universalidade; foi assim quando as sufragistas lutaram para ter seu corpo contado como eleitoras e, com isso, aprimoraram os sistemas de representação democrática; tem sido assim desde a segunda metade do século XX, quando a segunda onda feminista se levantou contra a violência exercida sobre o corpo das mulheres e a terceira onda permitiu perceber que a violência é contra todo corpo que carregue a marca da feminilidade, sobremarcada por raça, classe, religião, lugar de moradia e/ou nascimento, idade, sexualidade, idioma e uma infinidade de indicadores que reforçam as estratégias do biopoder e da violência.

Para falar da quarta onda feminista, retomo a primeira Marcha das Vadias, realizada em 2011 no Canadá e em diversos outros países que imediatamente aderiram, inclusive o Brasil.2 Foi puxada por jovens estudantes canadenses que, diante da reivindicação de atuação policial contra os estupros ocorridos em torno do campus da universidade, ouviram do chefe de polícia: “Se não querem ser estupradas, não saiam na rua vestidas como vadias”. As mulheres se mobilizaram valendo-se da estratégia que o movimento queer já havia adotado: subverter o termo “vadia” de sua conotação negativa para usá-lo de forma debochada contra a violência que ele pretende perpetrar. A participação do movimento de legalização da prostituição foi importante para reforçar a pauta da descriminalização da profissão, numa dinâmica muito própria dos feminismos brasileiros: a articulação entre as reivindicações globais e os itens do debate local.

A resposta do policial de Toronto é apenas a face mais evidente da opressão sobre o corpo da mulher, que deve ser mantido sob controle, enquanto o do homem pode e deve gozar do imperativo da liberdade absoluta. Contra essa forma estrutural de violência, manifesta em diferentes fenômenos, uma nova geração de mulheres começou a retomar as ruas, inúmeros coletivos de jovens feministas se organizaram, inclusive nas universidades e escolas públicas de ensino médio, como tão bem mostra o documentário Primavera das mulheres, de Antonia Pellegrino.3 Era setembro de 2015 quando manifestações ocuparam ruas, praças e redes sociais para pedir, no grito de #ForaCunha, a queda do presidente da Câmara que, naquele momento, além de autor do Projeto de Lei n. 5.069 – que volta a exigir boletim de ocorrência para o atendimento, na rede pública, das mulheres vítimas de estupro que desejem realizar o aborto legal –, era um dos mentores do golpe que viria a derrubar, poucos meses depois, a presidenta Dilma.

O PL de Cunha era apenas um sinal de como os retrocessos na política apontavam para o corpo das mulheres em primeiro lugar. Em dezembro de 2017, foi a vez da PEC 181, cujo objetivo original era ampliar o direito à licença-maternidade em casos de nascimento de bebês prematuros. Depois, foi transformada num projeto que visa à proibição do aborto em casos já autorizados por lei, como estupro, anencefalia fetal e risco de morte para a mãe. Na contraofensiva, um grupo de organizações feministas organizou um manifesto público no qual 270 mulheres, inclusive eu, declararam já ter realizado aborto e apoiaram a decisão da jovem Rebeca Mendes, cujo recurso ao STF pedindo autorização para interrupção de gravidez foi negado.

Se a imagem de uma bruxa sendo queimada na porta do Sesc Pompeia é exemplar de um ano poderoso, vale evocar também a publicação de Calibã e a bruxa – Mulheres, corpo e acumulação primitiva, livro da feminista italiana Silvia Federici que conta a história do capitalismo como uma história de guerra contra as mulheres e a história da resistência das mulheres nas Américas como as “principais inimigas do domínio colonial”. Não é por outra razão que as teorias feministas no Brasil se colocam, há tempos, o problema da importação da bibliografia feminista e a importância de afirmar nossos saberes localizados, para falar como Donna Haraway.

O campo acadêmico feminista começou a se constituir no Brasil no final do século XIX graças a uma dupla estratégia: a validação dos argumentos pela emancipação da mulher com base na importação de pensadoras europeias – com destaque para o trabalho da educadora Nísia da Floresta, tradutora da inglesa Mary Woolstonecraft no Brasil – e a inclusão de pautas locais, como o fim da proibição do ensino para mulheres. Essa disjuntiva permanece estratégica até hoje. Receber a filósofa Judith Butler no Brasil foi uma oportunidade de dimensionar a importância que tem hoje o pensamento político feminista, ameaçador a ponto de mobilizar tantas forças reacionárias ao mesmo tempo.

Nos anos 1980, a norte-americana Susan Faludi identificou os discursos conservadores que insistiam na tese de que as feministas já teriam conseguido todas as conquistas de que precisavam e, pior, estavam infelizes com o ponto aonde haviam chegado. Segundo eles, estava na hora de recuar. Dentro dos movimentos feministas, no entanto, a questão era oposta: como ampliar as lutas? O sopro de vigor e resistência veio com a publicação, em 1989, de Gender Trouble [Problemas de gênero], livro que marca a entrada de Butler no campo da teoria feminista. Inspirada principalmente pelos trabalhos das feministas Gayle Rubin e Monique Wittig, Butler trava um debate com a filosofia existencialista de Simone de Beauvoir a fim de interrogar o que ela chama de ligação natural entre sexo e gênero. Afinal, se não se nasce mulher, torna-se mulher, em que estaria fundamentada a ligação entre um corpo de fêmea e a construção de uma pessoa do gênero feminino?

Nesse momento, a terceira onda feminista se dobrou sobre si mesma, seguindo a proposta de Butler de que o feminismo deixasse de ser feito apenas em nome do sujeito mulher, e de sua provocação surgiram novos sujeitos e a oportunidade de ampliação dos feminismos para além dos direitos das mulheres, mais uma vez sobrepondo a luta contra a opressão das mulheres à luta contra toda forma de opressão. Universal e particular ao mesmo tempo, paradoxal como provocação, agonística como método.

Foi mais ou menos assim que as mulheres voltaram a ser as bruxas da história, aquelas que não se calam diante das opressões e injustiças, as que são queimadas e mortas – seja como metáfora, seja no alto índice de feminicídios no país – por denunciarem que, sem nem mesmo termos chegado a algo que pudéssemos chamar de Estado de bem-estar social, já estamos em furioso processo de desmonte do pouco que havíamos alcançado.



*Carla Rodrigues é filósofa, professora de Filosofia (UFRJ) e pesquisadora (PPGF/Faperj)

quinta-feira, 22 de março de 2018

Tabela e quadro: diferenças

Você sabe quais as diferenças entre quadro e tabela?


As tabelas e os quadros facilitam a compreensão do fenômeno em estudo, uma vez que apresentam os dados de modo resumido, oferecendo uma visão geral do conteúdo em questão.

A tabela segue a norma NBR 14724:2011 subitem 5.9, que por sua vez, remete as Normas de Apresentação Tabular do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE (1993). Já o quadro é citado no subitem 5.8 da NBR 14724:2011 como uma das categorias de ilustrações.

A principal diferença entre ambas está relacionada ao conteúdo e a formatação. Segundo as Normas de Apresentação Tabular (p.  7), a informação central de uma tabela é o dado numérico. Todos os outros elementos que a compõem têm a função de complementá-la e explicá-la. Por sua vez, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), não específica o tipo de conteúdo a ser incluído em um quadro.

Com relação a formatação, a tabela apresenta os seguintes elementos: título, cabeçalho, conteúdo, fonte e, se necessário, nota(s) explicativa(s) (geral e/ou específica). É dividida por o mínimo possível de linhas na horizontal e as bordas  laterais não podem ser fechadas. Já o quadro, embora siga especificações semelhantes  (título, fonte, legenda, nota(s) e outras informações necessárias), terá suas laterais fechadas e sem limite de linhas horizontais.

Exemplo de tabela:
















Exemplo de quadro:











No caso de tabelas extensas, que ocupem mais de uma folha, deve-se acrescentar o termo “(continua)” no início da primeira folha após o título. Nas folhas seguintes insere-se novamente o título da tabela e o termo “(continuação)” e  na última folha insere-se o termo “(conclusão)”.

Se uma tabela ultrapassar a dimensão da página em número de linhas e tiver poucas colunas, pode ter o centro apresentado em duas ou mais partes, lado a lado, na mesma página separando-se as partes por um traço vertical duplo e repetindo-se o cabeçalho.

Fonte: Blog Biblioteca USP

quarta-feira, 21 de março de 2018

21 de Março - Dia Internacional da Síndrome de Down

21 de Março, dia internacional da síndrome de Down, data escolhida em alusão a trissomia do cromossomo 21.



A informação e o conhecimento é o caminho. Tudo pode se tornar tão mais simples e leve, basta termos a capacidade de olhar além e não deixarmos a SD em primeiro plano, ela é apenas uma parte de um enorme todo. Os sonhos e desejos podem ser reconstruídos com a valorização das conquistas, observação sem filtros das possibilidades, do largo sorriso e do brilho nos olhos, da vontade de viver e ser feliz de todo e qualquer ser.
Quer ajudar? Não sinta pena ou confunda com ingenuidade, nem carregue o pensamento de santidade ou que são anjos na terra, isso só atrasa e atrapalha. Seja solidário e abra portas, dê oportunidades e deixe que eles mostrem do que são capazes.
Por: Michele Lemos
Arte: Alberto de Souza - Beralto

quinta-feira, 15 de março de 2018

Bibliografia x Referências

#bibliodicas 15 mar. 2018


Diferença entre Bibliografia e Referências




























Bibliografia

Maior abrangência - pode incluir indicações bibliográficas (livros, artigos, documentos, etc) que não foram citadas ou referenciadas no corpo de um trabalho. Pode incluir autores não citados que contribuem para o aprofundamento dos estudos.


Referências 

Menor abrangência - somente fontes bibliográficas (livros, artigos, documentos, etc) citadas ou referenciadas no corpo de um trabalho. Independente das fontes estudadas, só são indicadas nas referências aquelas que realmente foram usadas (citadas no trabalho).

Se você deseja aprofundar ainda mais seus conhecimentos, a Biblioteca do IFF Campus Macaé oferece o curso ABNT NBR 6023 de Referências. Abriremos inscrições em breve. Fique ligado!

Consulte Norma ABNT NBR 6023



terça-feira, 13 de março de 2018

Qual gênero literário é a sua cara?

Suspense, romance, poesia ou quem sabe uma biografia?

#biblioleitura 13 mar. 2018
























São muitos os gêneros literários e, mesmo os leitores mais ecléticos, acabam identificando- se mais com um determinado estilo. Que tal responder ao teste abaixo e descobrir o tipo de literatura mais parecido com você?
Mas calma, pessoal. A gente sabe que personalidade não pode ser resumida ou avaliada com um simples teste. Além do mais, a leitura em si é um ato de prazer e liberdade. Só você pode escolher o que mais lhe agrada.
Isto posto, todos prontos para a brincadeira? Anote suas respostas em um papel, some os pontos e confira os resultados ao final deste post. Divirta-se!
1. Seu programa preferido durante uma viagem é:
a) Visitar museus e conhecer um pouco da história local.
b) Realizar atividades radicais. Sempre em busca de adrenalina!
c) Observar os costumes dos moradores locais.
d) Descobrir as lendas e mistérios por trás de cada lugar visitado.
e) Conhecer pessoas e fazer amizades.
2. Você acaba de ser sorteado e o prêmio é uma passagem com destino a escolher. Para que lugar você iria?
a) Ficaria em dúvida. Seu desejo é fazer um mochilão por vários lugares.
b) Qualquer destino da Europa. Adoraria ver de perto toda a cultura do velho mundo e conhecer mais sobre seus antepassados.
c) Vaticano. Seu sonho é estar no cenário tradicional do Catolicismo.
d) Itália: paraíso de grandes poetas como Lorenzo de Médici e Dante Alighieri, e lugares românticos como Veneza.
e) Uma cidade brasileira. Sua vontade é conhecer mais sobre os costumes e a cultura nacional.
3. Se fosse possível viajar em uma máquina do tempo, para que ano você iria?
a) Permaneceria no atual. Gosta da vida moderna.
b) Adiantaria o relógio. Iria para o próximo século somente para experimentar as novidades tecnológicas.
c) Voltaria ao século XII e participaria de uma Cruzada a fim de desvendar os novos mundos.
d) Retornaria ao momento exato do surgimento do homem para descobrir, de fato, como tudo aconteceu.
e) Século XV. Certamente, participaria de todos aqueles bailes da nobreza que ocorriam em luxuosos castelos.
4. O que não pode faltar em uma viagem?
a) O livrinho Minutos de sabedoria para ler uma frase antes de dormir.
b) Um affair. Nada como um amor de verão.
c) Histórias engraçadas para contar no regresso.
d) Visitas a locais turísticos e históricos.
e) Aventura e muita adrenalina!
5. Que traço de personalidade uma pessoa precisa ter para se tornar um potencial companheiro de viagem?
a) Espírito de aventura.
b) Bom humor. Uma viagem é para ser divertida.
c) Curiosidade. Só assim é possível fazer verdadeiras descobertas em uma viagem.
d) Companheirismo. É preciso ter disposição para estar junto em todos os momentos da viagem.
e) Ausência de preconceitos. A pessoa precisa estar disposta a receber novas informações e vivenciar a cultura do local.
6. Qual dos títulos abaixo mais chama sua atenção?
a) “Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres”.
b) “Os homens não são máquinas”.
c) “De cabeça para baixo”.
d) “Jerusalém”.
e) “Histórias de detetive”.

Tabela de pontos:
1.
 a = 3; = 2; c = 0; d = 4; e = 1.
2. a = 2; b = 3; c = 4; d = 1; e = 0.
3. a = 0; b = 2; c = 3; d = 4; e = 1.
4. a = 4; b = 1; = 0; = 3; e = 2.
5. a = 2; b = 0; c = 3; d = 1; = 4.
6. a = 1; = 3; = 0; d = 4; e = 2.
De 0 a 4 pontos – Contos e Crônicas
Não é que você não goste de uma dose de ficção e fantasia mas seu maior interesse são mesmos os acontecimentos reais e diários. Perceptivo e atento aos detalhes, você gosta de analisar tudo o que acontece ao seu redor. Você tem sede de conhecer os costumes e culturas de outros povos. Como um cronista que expõe sua visão de mundo nos textos, você gosta de tecer críticas e comentários sobre os mais diversos assuntos. Temos duas sugestões para você:
Pequenas Epifanias, de Caio Fernando Abreu


Cem Melhores Crônicas - que, na verdade, são 129, de Mario Prata



De 5 a 9 pontos – Romances e Poesias
Sua vida é movida a romance. Apaixonado convicto pela vida, é provável que você seja uma pessoa bem emotiva. Em suas viagens, gosta de estar sempre acompanhando e também de conhecer gente nova e fazer amizades. Ao ler um livro, se atém às páginas que transbordam fortes emoções. Os romances e as poesias têm tudo a ver com você. Veja nossas sugestões para sua pausa poética.

Melhores poemas, de paulo leminski



Últimos poemas, de Pablo Neruda



De 10 a 14 pontos – Suspenses e Policiais
Não surpreenderia se sua vida virasse o enredo de um livro de ficção – daqueles bem fantasiosos. É que você adora uma aventura e qualquer experiência que gere adrenalina! Quando o assunto é viagem, você não tem um só destino. O mundo é o limite. Com esse espírito aventureiro, que tal um mochilão? Só não esqueça dos livros a tiracolo. Precisa de dicas? Aqui não tem mistério!


O chamado do cuco, de Robert Galbraith






O silêncio da chuva, de Luiz Alfredo Garcia Roza





De 15 a 19 pontos – Históricos e Biográficos
Não resta dúvida de que os fatos históricos exercem verdadeiro fascínio sobre você. É bem provável que, em algum momento da sua vida, você já tenha desejado voltar no tempo só para reviver as experiências de nossos antepassados. Através dos livros históricos e das biografias é possível fazer uma verdadeira viagem na máquina do tempo e ter relatos fiéis de nossas maiores conquistas ao longo dos séculos. Separamos estas duas obras lindas para você voltar no tempo.


Inverno na manhã uma jovem no gueto de varsóvia, de Janina Bauman




Escondendo edith, de Kathy Kacer







De a 20 a 24 pontos – Religiosos ou esotéricos
De espírito curioso, você adora ler sobre os mistérios da vida e do próprio ser humano. Através de suas vivências e leitura busca autoconhecimento e informações de tudo que envolve a criação do mundo, do homem e de suas crenças. Os livros esotéricos ou religiosos fazem o seu perfil. Confira estas sugestões espiritualizadas.


A cabana, de William Paul Young




Tarô - A história e a magia, de Igor Pedrosa









segunda-feira, 12 de março de 2018

Dia 12 de março - Dia do Bibliotecário

Dia 12 de março - Dia do Bibliotecário
















O conhecimento é a luz do mundo. É grandioso e sábio quem o constrói, o preserva e o dissemina.

A equipe da Biblioteca do IFF Campus Macaé parabeniza a todos os bibliotecários pelo seu dia, em especial o nosso bibliotecário Henrique Barreiros Alves.

quinta-feira, 8 de março de 2018

Dia 08 de março - Dia internacional da mulher

Nesse dia que traz tantos motivos para reflexão, a equipe da Biblioteca gostaria de homenagear todas as mulheres e especialmente as mulheres da nossa querida Macaé. Mulheres estas, das quais nos orgulhamos,  bravas guerreiras do passado e do presente que se destacaram ou se destacam nas mais diversas atividades.
O livro "Macaé: nossas mulheres, nossas histórias" traz histórias inspiradoras de mulheres da sociedade macaense.



Com a coragem de seus atos pioneiros, que muitas vezes lhe custaram caro, determinarão a solidez da História que se escreverá no futuro.

Parabéns a todas as mulheres!

Quem quiser saber mais sobre esse livro e suas histórias motivadoras, só passar na biblioteca.

terça-feira, 6 de março de 2018

Dia Internacional da Mulher | Autoras Influentes que criaram personagens fortes


#biblioleitura 06 mar. 2018

Não é apenas de personagens fortes que vivem as histórias dos livros, muitas delas há uma grande escritora por trás, afinal, não haveria forma de escrever sobre elas sem ter conhecimento do assunto. Nós selecionamos algumas autoras que consideramos as mais influentes na literatura atualmente.

Com gêneros diferentes e outros não tão diferentes assim, em épocas também diferentes, mas que por trás de cada cena ou diálogos, há algo que nos ensina e fortalece. Se não fosse por muitas dessas autoras, provavelmente, algumas pessoas hoje não teriam o hábito de ler.

Agatha Christie


Uma mulher aventureira que estava muito a frente de seu tempo.


Ainda que seus pais tenham feito de tudo para que ela seguisse carreira de cantora lírica ou pianista, Agatha Christie preferia os contos. Seus mais de 90 livros publicados, e traduzidos em todo o mundo, fizeram dela a Rainha do Crime e maior escritora de romances policiais de todos os tempos. Além dos consagrados contos e romances de mistério, Agatha ainda publicou seis romances românticos sob o pseudônimo de Mary Westmacott.


Um de seus personagens mais conhecidos é Miss Marple, uma senhora solteirona que vive no vilarejo de St. Mary Mead e atua como detetive amadora. Ela desvenda os mais intrincados mistérios, baseando-se apenas em seu profundo conhecimento da natureza humana. Junto com Hercule Poirot, é uma das mais famosas e amadas personagens de Christie.


Os livros mais populares da autora são: O assassinato no Expresso do Oriente, A Casa é Torta, Os Crimes do ABC.

Suzanne Collins



É uma escritora e roteirista de ficção científica e literatura infantojuvenil americana, conhecida pela trilogia Jogos Vorazes e criadora da protagonista Katniss Everdeen, uma personagem que representa a força da mulher, sem se deixar abalar pelas perdas, na verdade, sua tristeza a deixa sempre mais forte. Katniss é uma personagem que tanto homens quanto mulheres, respeita.


A trilogia Jogos Vorazes passou 300 semanas consecutivas na lista de best-sellers do New York Times desde a publicação em setembro de 2008, e também apareceu de forma consistente no EUA e em listas dos mais vendidos Publishers Weekly. Ele foi vendido em 56 territórios em 51 idiomas. Em 2010, Suzanne Collins foi nomeada para a lista das 100 pessoas mais influentes pela revista Time, bem como os artistas Entertainment Weekly da lista Ano.

Jojo Moyes



Jojo, 46 anos, é uma jornalista e escritora inglesa que atualmente possui 13 livros publicados. Em 2002, após ter o sua primeira história divulgada, ela resolveu desistir da carreira nos jornais para se dedicar a de romancista.


Seu romance mais conhecido, Como eu Era Antes de Você, conquistou o mundo inteiro e não apenas por ser mais um livro dramático, mas por mostrar a força, a generosidade e energia contagiante de Louisa.


Moyes é um dos poucos autores que ganhou o Prêmio de Romance do Ano da Associação de Romancistas duas vezes. Ela ganhou o prêmio em 2004, por A Casa das Marés e, em 2011, para A Última Carta de Amor.

Gillian Flynn



Uma escritora americana e crítica televisiva na Entertainment Weekly. Ela publicou quatro livros: Objetos Cortantes, Lugares Escuros, o fenômeno Garota Exemplar e O Adulto.


Flynn é uma das mais aclamadas escritoras de suspense da atualidade, com mais de 200 mil exemplares vendidos no Brasil e publicados em vinte e oito países.


O que torna Gillian Flynn de muitas outras autoras, é o fato de suas protagonistas serem más, pois estava cansada de ver livros nas prateleiras de personagens boas e que só fazem o certo, é por isso que o livro Garota Exemplar se tornou um sucesso.

J.K. Rownling




É claro que iríamos falar da britânica Joanne Rownling… Mas o que dizer em poucas palavras, sobre essa autora que, todos da equipe de livros aqui do Blog admira muito? A autora que transformou vidas, que construiu personagens onde cada um de nós se identifica. Sim, estou falando da saga Harry Potter que, embora o personagem principal seja o Harry, nós nos deparamos com Gina, Hermione, Molly, Professora Minerva e Lily, mãe de Potter.


J.K. Rownling é um fenômeno e exemplo para muitas pessoas, inclusive, escritores. Uma autora que enfrentou preconceitos por ser mulher a escrever um livro e que não desistiu após receber 12 respostas negativas, e foi por causa de Harry Potter que despertou à muitas pessoas o interesse pela leitura de jovens e adultos.



A Biblioteca do IFF Campus Macaé dispõe de diversas obras das autoras acima citadas. Venha conferir!

quinta-feira, 1 de março de 2018

Diversas formas de acessar o conteúdo disponível no Portal de Periódicos da CAPES

#bibliodicas 01 mar. 2018





O Brasil possui uma das maiores bibliotecas virtuais do mundo – o Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). O conteúdo indexado nessa biblioteca está disponível para usuários de mais de 400 instituições de ensino e pesquisa em todo o país. Isto quer dizer que, aproximadamente, seis milhões de usuários têm acesso a uma ampla bibliografia nas diversas áreas do conhecimento.

O usuário tem liberdade para escolher a forma como deseja acessar o acervo. A pesquisa pode ser realizada no Portal de Periódicos (por meio de um dos quatro tipos de busca disponíveis na página inicial), diretamente no site da editora ou o conteúdo pode ser localizado em algum buscador, como o Google.

A biblioteca virtual da CAPES tem se tornado importante instrumento para a atividade científica, tecnológica, acadêmica e de inovação, reduzindo as desigualdades regionais no acesso à ciência. Instituições brasileiras, inclusive aquelas de menor porte e situadas em regiões menos favorecidas, têm possibilidades iguais de acesso imediato a informações científicas qualificadas.

Pessoas da comunidade em geral também podem fazer pesquisas utilizando o Portal de Periódicos. Além dos conteúdos assinados pela CAPES, que estão disponíveis para os usuários das instituições vinculadas com IPs reconhecidos, a biblioteca virtual abrange conteúdos de acesso aberto, como repositórios de universidades, revistas científicas nacionais e internacionais.

Ainda é possível acessar vários tipos de conteúdo: periódicos, referências, resumos, teses, dissertações, obras de referências (dicionários, enciclopédias, compêndios, etc.), patentes, livros, estatísticas, normas técnicas e materiais audiovisuais (vídeos, atlas 3D, músicas). Dados estatísticos de 2016 apontam que o Portal de Periódicos obteve mais de 146 milhões de acessos no ano, cerca de 400 mil acessos diários, sendo a maioria destinados a bases referenciais (mais de 91 milhões).