terça-feira, 30 de novembro de 2021

ENEM 2021 | Divulgação dos gabaritos oficiais e cadernos de questões

Os gabaritos oficiais e cadernos de questões do ENEM 2021 serão divulgados em 1º de dezembro pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP).

Acesse a página da instituição: https://www.gov.br/inep/pt-br.



segunda-feira, 29 de novembro de 2021

MÊS DA CONSCIÊNCIA NEGRA | BiB Macaé Recomenda 📝Conheça Luiz Gama

Luiz Gama nasceu na Bahia livre, era filho de uma africana livre e de um fidalgo de origem portuguesa, cujo pai o nome nunca revelou. Aos 10 anos, seu pai o vendeu como escravo e foi para São Paulo. Aprendeu a ler e escrever, reconquistando a sua liberdade após provar que havia nascido livre.

Daí em diante, sua paixão pelas letras e seu espírito aguerrido não pararam de crescer. Publicou, em 1859, uma coletânea de poemas satíricos, “Primeiras Trovas Burlescas”, onde faz uma crítica social e política da sociedade brasileira, denunciando as questões raciais do ponto de vista negro, na primeira pessoa. Acesse a obra no link:


Conheça o Instituto Luiz Gama, acessando:


Ativista da causa republicana e abolicionista, colaborou em diversos jornais denunciando violações das leis, sentenças e erros cometidos por juízes e advogados. 

Na sua missão de libertar e garantir o direito dos escravizados, Luiz Gama possuía uma provisão, documento que autorizava a prática do Direito pelo Império, valendo-se de uma “brecha” no próprio sistema escravista: a lei de 7 de novembro de 1831 que extinguiu o tráfico negreiro. 

Por esta lei, aqueles  trazidos para o Brasil depois desta data seriam considerados livres. Luiz Gama dedicou-se com afinco e gratuitamente a libertar pessoas escravizadas de várias províncias do Brasil.

 Em 2015, a Ordem dos Advogados do Brasil concedeu o título de advogado a Luiz Gama, reconhecendo a sua importância como jurista. Em 2018 recebeu o título de Patrono da Abolição da Escravidão no Brasil e teve seu nome inscrito no livro dos heróis da pátria. Justa homenagem para o advogado da liberdade. 

Atualmente foram produzidos um espetáculo teatral, “Luiz Gama – uma voz pela liberdade” e um filme, ”Doutor Gama”. É possível assistir um breve documentário sobre Luiz Gama no programa Tempo e História. Acesse: https://www.youtube.com/watch?v=oWMIsr2Tckk.


Aproveitem! 🙋




sexta-feira, 26 de novembro de 2021

ENEM 2021 | Saiba quais condições permitem reaplicação do Enem

Neste domingo, 28 de novembro, acontece o segundo dia de aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2021 — versões impressa e digital. O participante que faltou ao primeiro dia de aplicação pode comparecer ao segundo. O direito à reaplicação varia conforme condições apresentadas no edital, como problemas logísticos e doenças infectocontagiosas. Aqueles que faltaram e não se enquadram nessas situações não devem acessar a Página do Participante para pedir a reaplicação. Nesse caso, a presença no segundo dia de exame servirá somente para autoavaliação de conhecimentos.

Pode solicitar reaplicação o participante afetado por desastres naturais que prejudiquem a aplicação do exame, devido ao comprometimento da infraestrutura do local; por falta de energia elétrica, que comprometa a visibilidade da prova pela ausência de luz natural; e por falha no dispositivo eletrônico fornecido ao participante ou por erro de execução de procedimento de aplicação que incorra em comprovado prejuízo ao inscrito.

O participante que faltou ao exame por apresentar sintomas de alguma das doenças infectocontagiosas listadas no edital do Enem 2021 na semana que antecedeu a aplicação ou no dia da prova também pode solicitar a reaplicação. Caso o inscrito tenha alta médica antes do segundo dia de provas, pode comparecer ao exame e reaplicar apenas as provas do primeiro dia.

Além da covid-19, são doenças infectocontagiosas para fins de reaplicação: tuberculose, coqueluche, difteria, doença invasiva por Haemophilus influenza, doença meningocócica e outras meningites, varíola, Influenza humana A e B, poliomielite por poliovírus selvagem, sarampo, rubéola e varicela.

O período para solicitar reaplicação é de 29 de novembro a 3 de dezembro, pela Página do Participante. Os pedidos devem ser acompanhados por documentação que comprove o motivo da solicitação. O Inep analisará a documentação comprobatória individualmente.

Quem tiver a documentação aprovada terá a participação garantida na reaplicação do exame, que ocorrerá nos dias 9 e 16 de janeiro de 2022, mesma data da aplicação do exame para Pessoas Privadas de Liberdade ou sob medida socioeducativa que inclua privação de liberdade (Enem PPL) 2021 e para os participantes que tiveram nova oportunidade de inscrição no Enem, no período de 14 a 26 de setembro.

Outros motivos – O participante que faltou ao primeiro dia de aplicação do Enem, no dia 21 de novembro, por motivos que não se enquadram nas condições de reaplicação listadas no edital do exame — como questões pessoais, por exemplo — pode fazer as provas de 28 de novembro. Nessa situação, o participante será considerado ausente no primeiro dia e terá as notas das provas do segundo dia divulgadas no boletim de desempenho individual. Entretanto, essas notas servirão apenas como autoavaliação de conhecimento. Vale lembrar que, nesse caso, não há reaplicação. Contudo, se o participante for isento, o Inep orienta que ele participe do segundo dia de provas para que consiga isenção no Enem 2022, quando o edital for publicado.




terça-feira, 23 de novembro de 2021

MÊS DA CONSCIÊNCIA NEGRA | BiB Macaé Recomenda 📝Documentário - O fio da memória

Segundo documentário de longa-metragem de Eduardo Coutinho, O fio da memória foi realizado, sob encomenda, por ocasião do centenário da abolição da escravidão no Brasil, completado em 1988. O filme procura condensar, em personagens e situações do presente, a experiência negra no Brasil a partir de dois eixos – as criações do imaginário, sobretudo na religião e na música, e a realidade do racismo, responsável pela perda de identidade étnica e pela marginalização de boa parte dos milhões de brasileiros de origem africana.

Assista ao filme pelo Youtube, acessando:

https://www.youtube.com/watch?v=LVxqyffcHnE


Aproveite! 🙋

sábado, 20 de novembro de 2021

MÊS DA CONSCIÊNCIA NEGRA | BiB Macaé Recomenda 📝Relatos Amefricanos

Assista ao espetáculo de dança contemporânea que traz a poética negro-diaspórica inspirado na categoria político-cultural de amefricanidade – cunhada pela antropóloga, filósofa e historiadora Lélia Gonzalez.  

Temporada online gratuita pelo Canal do Youtube Relatos Amefricanos

https://www.youtube.com/watch?v=GI5YY8YK06k

Aproveite de 20 de novembro à 05 de dezembro: 

Sexta (03 dez) às 20h,  sábado às 20h e domingo às 17h.



20 DE NOVEMBRO | DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA

Comemoração instituída pela Lei nº 12.519, de 10 de novembro de 2011, visando o  reconhecimento da luta negra por igualdade, além da imensa contribuição dos negros nas áreas social, econômica, política e cultural para o desenvolvimento do Brasil.





sexta-feira, 19 de novembro de 2021

MÊS DA CONSCIÊNCIA NEGRA | BiB Macaé Recomenda 📝Leia a reportagem da Agência Senado!

ORIGEM DO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA

Em 1971, um grupo de jovens negros se reuniu no centro de Porto Alegre para pesquisar a luta dos seus antepassados e questionar a legitimidade do 13 de maio, data da assinatura da Lei Áurea, como referência de celebração do povo negro. No lugar, sugeriam o 20 de novembro, dia da morte de Zumbi dos Palmares, para destacar o protagonismo da luta dos ex-escravizados por liberdade e gerar reflexão para as questões raciais. A semente plantada ali é um dos marcos da constituição dos movimentos negros e está na raiz do Dia da Consciência Negra.

Passados 50 anos dos encontros na capital gaúcha, o Senado aprovou um projeto de lei (PLS) 482/2017, do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que converte o 20 de novembro em feriado nacional e contribui para reforçar a luta pela igualdade racial. Mas os desafios para mulheres e homens negros no Brasil se acumulam: eles têm salários menores, sofrem mais com a violência e o desemprego e estão sub-representados em cargos políticos.

Entre os jovens que se reuniram em Porto Alegre estavam Antônio Carlos Côrtes, Oliveira Silveira, Ilmo da Silva, Vilmar Nunes, Jorge Antônio dos Santos (Jorge Xangô) e Luiz Paulo Assis Santos. Juntos, eles formaram o Grupo Palmares, uma associação que realizava estudos sobre a história e a cultura negra. Foi em uma reunião na casa dos pais de Côrtes que escolheram o nome em alusão ao quilombo que resistiu por quase cem anos.

Para os gaúchos, já passava da hora de romper com a ideia de liberdade concedida, substituindo-a por uma concepção de liberdade conquistada. O advogado, Antônio Carlos Côrtes, hoje com 72 anos, destaca que a Lei Áurea, assinada pela princesa Isabel (1846-1921) no dia 13 de maio de 1888, foi uma “abolição incompleta”, pois não garantiu assistência ou apoio governamental para o acesso a terras, educação e trabalho a mulheres e homens antes escravizados. 

Acesse o vídeo de Antônio Carlos Côrtes no Canal do Youtube da TV Senado:

https://www.youtube.com/watch?v=7HTBw6GIzPE


A Lei da Vadiagem a que se refere Côrtes pune quem estiver "habitualmente à ociosidade, sendo válido para o trabalho, sem ter renda que assegure meios bastantes de subsistência”. É uma contravenção prevista no artigo 59 do Decreto-Lei 3.688, de 1941, ainda em vigor. A criação de uma norma nesse sentido tem raízes no Código Criminal do Império e no Código Penal de 1890 que atingiu em cheio os ex-escravizados e seus descendentes. Os negros estavam livres pela Lei Áurea, mas sem trabalho e impedidos de frequentar escolas. 

Sem apoio do Estado para a inserção dos ex-escravizados na sociedade e diante das mazelas que seguiram afligindo o povo negro, o Grupo Palmares decidiu dizer “não ao 13 de maio” e buscou por meio de estudos uma nova data que simbolizasse a luta negra. Foi assim que descobriu a data da morte de Zumbi dos Palmares (1655-1695), líder do Quilombo dos Palmares, localizado na Serra da Barriga, em Alagoas. O quilombo foi o maior reduto de resistência à escravidão do período colonial.

O Dia da Consciência Negra ganhou visibilidade pela primeira vez em 1971, quando o grupo pioneiro realizou um ato evocativo à resistência negra na noite do dia 20 de novembro no clube Marcílio Dias, em Porto Alegre. O evento valorizava "o herói Zumbi dos Palmares".













Primeiro ato evocativo ao 20 de Novembro, realizado em 1971 pelo Grupo Palmares, em Porto Alegre (foto: Acervo Oliveira Silveira/Reprodução). Fonte: Agência Senado.


De acordo com o pesquisador Deivison Campos, professor da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), a proposta do coletivo gaúcho redirecionou o processo de integração do negro na sociedade brasileira e rompeu com a tradição forjada por aqueles que estavam no poder.

 — Essa ruptura entre uma liberdade conquistada e uma liberdade concedida diz muito do que foi a movimentação da população negra de maneira geral desde o processo abolicionista até, praticamente, os anos 1970, quando a principal forma de integração social se dava através do branqueamento, ou seja, da assimilação, fosse ela cultural, fosse ela estética. Socialmente, os negros eram levados a se identificar com os elementos culturais da sociedade branca brasileira — pontua. 

Além de um contraponto à data “oficial”, a escolha do 20 de novembro também representou uma forma de valorizar a cultura, a história e o papel político dos afro-brasileiros na sociedade. Esses elementos, aponta o pesquisador, vão balizar não só essa identidade, mas as ações do movimento negro a partir de então. 

— Toda a luta antirracista está baseada nessa identidade com referencialidade negra, afro-brasileira, uma coisa que antes do 20 de novembro era impensável. A partir daquele momento, as pessoas negras mais engajadas se deram conta de que deveriam negociar a sua integração plena na sociedade brasileira a partir de outro lugar, não mais a partir do branqueamento social, mas de uma identidade negra, uma nova forma de negociar a cidadania. 

A semente foi plantada pelo Grupo Palmares — aponta o pesquisador. A semente cresceu, fincou raízes e deu frutos. Começaram a surgir manifestações em todo o país dando apoio à iniciativa e atos relembrando figuras negras históricas e até então esquecidas pelos livros de história e pela sociedade em geral. Os atos passaram a ser replicados todo mês de novembro em várias cidades. A proposta defendida pelo Grupo Palmares ganhou fôlego em 1978 quando foi assumida pelo Movimento Negro Unificado (MNU). A partir dali, a data foi cravada com um marco da luta e resistência ao racismo. O apoio do MNU colocou de vez na agenda política nacional a necessidade de criação de políticas públicas de igualdade e equidade racial, ausentes no 13 de maio de 1888. 

FERIADO NACIONAL

Depois de árdua luta do movimento negro e a aprovação pelo Senado em 2003, o Dia da Consciência Negra entrou no calendário escolar a partir da sanção da Lei 10.639, de 2003, que obriga o ensino de história e cultura afro-brasileira nas escolas. Oito anos depois, a então presidente Dilma Rousseff oficializou a data como Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra. Mas o 20 de novembro só é feriado em locais com leis municipais ou estaduais específicas. 


Cinco estados e mais de mil municípios brasileiros incluíram a efeméride em seus calendários. No Rio Grande do Sul, onde surgiu o Grupo Palmares, apesar de uma lei de 1987 ter inserido o dia no calendário oficial, a data não é considerada feriado. Para consolidar a celebração, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) apresentou o PLS 482/2017, que torna o 20 de novembro feriado em todo o país. O texto avançou em 2021 e seguiu para a Câmara dos Deputados. Para o relator no Senado, Paulo Paim (PT-RS), a transformação da proposta em lei vai valorizar a luta da população negra. 

Acesse o vídeo do Senador Paulo Paim  no Canal do Youtube da TV Senado:

https://www.youtube.com/watch?v=H19G0hmIRHw



REPRESENTATIVIDADE

Se a batalha para consolidar uma data de reflexão e resistência negra no calendário nacional é resultado de um processo de mais de 50 anos, a luta para destruir os alicerces de problemas estruturais que se arrastam desde o período colonial é ainda mais árdua. O abismo social que separa negros e brancos desde o nascimento no Brasil foi exposto em números pelo IBGE. Segundo o estudo Desigualdades Sociais por Cor e Raça no Brasil, divulgado em 2019, pretos ou pardos somavam 64,2% da população desocupada e 66,1% da população subutilizada; tinham rendimento médio pouco superior à metade do que recebem os brancos; e quase 2,7 vezes mais chances de serem vítimas de homicídio intencional do que uma pessoa branca. 

A falta de igualdade na representação política é outra faceta do racismo estrutural.  Das 1.626 vagas em disputa para cargos legislativos em 2018, apenas 444 eleitos eram autodeclarados negros (pretos e pardos), de acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Os números mostram um ligeiro aumento em comparação a 2014, quando 389 negros foram eleitos no Brasil para deputados distritais, estaduais, federais e senador, um índice de 24,3% das pessoas que se candidataram. Em 2018, o índice chegou a 27,3%, o que ainda evidencia um descompasso em relação aos dados oficiais do IBGE. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio - Contínua (Pnad Contínua) daquele ano, a população negra correspondia a 56% do total de brasileiros.

No documentário Quem me Representa?, da TV Senado, o senador Fabiano Contarato (Rede-ES) aponta que a maior parte da população não se vê representada nos espaços de poder. 

Acesse o vídeo do Senador Fabiano Contarato no Canal do Youtube da TV Senado:



EDUCAÇÃO

Como apontam senadores e pesquisadores, aumentar a presença de negros e mulheres nas Câmaras de Vereadores e Distrital, Assembleias legislativas e no Congresso é fundamental para refletir a real composição da população brasileira e avançar nas lutas desses grupos. Outra mudança estrutural passa também por uma educação antirracista. Foi apenas em 2003, com o início da vigência da Lei 10.639, que a temática afro-brasileira se tornou obrigatória nos currículos do ensino fundamental e médio. Conquista do movimento negro, a lei é a mesma que incluiu o Dia Nacional da Consciência Negra no calendário escolar.

Já na maioridade, a norma que trata do ensino da história e da cultura afro-brasileira nas escolas ainda enfrenta desafios para sua plena efetivação. O professor de história Diego Rogério, que estuda a representatividade negra na cultura pop e trabalha conteúdos sobre o tema no perfil @RetintaPreta, destaca que a lei ajuda a preencher uma lacuna de mais de um século de ausência de reflexão nas escolas sobre a população negra e tem o mérito de ajudar “a reduzir danos”. Ele aponta, contudo, que apenas o ensino em sala de aula não é suficiente para combater o racismo e as desigualdades enraizadas na sociedade. 

— Em 1888 temos a abolição da escravidão, mas somente em 2003 temos uma lei para tentar reduzir essa ausência de narrativas negras na educação. Esse tempo de ausência de reflexão sobre um povo que foi escravizado e que após isso foi colocado na criminalidade e na segregação socioespacial foi muito danoso. Ao mesmo tempo, essa lei foi importante por permitir trazer um novo modelo de educação para inserir o negro no ensino — aponta. 

Para o professor, além da inclusão da história e da cultura negras nos materiais didáticos, é preciso que o ensino em sala de aula venha acompanhado de outras políticas públicas de forma a garantir a representatividade nas escolas e em todos os espaços da sociedade. 

—  Se você está falando sobre a história do povo negro, da história do povo africano e apenas professores brancos e brancas estão falando sobre isso, o aluno continua naturalizando o lugar de subserviência do negro. A lei não pode ser apenas uma norma que nos faz contar histórias de reinos africanos, quilombos e personagens negros da história do Brasil. Precisamos lutar por uma educação transformadora que coloque o negro em um lugar de potência, de possibilidades de futuro, onde as crianças negras se enxerguem nesses educadores, professores, coordenadores, palestrantes. Os espaços de poder precisam ter cada vez mais pessoas negras para que essas crianças olhem e se vejam no futuro — afirma o professor, que dá aulas em uma escola particular no Rio de Janeiro.













Diego Rogério: "Precisamos lutar por uma educação transformadora que coloque o negro em um lugar de potência" (foto: Acervo Pessoal). Fonte: Agência Senado.

A Secretaria Nacional de Políticas Promoção da Igualdade Racial, hoje vinculada ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, reconhece que o ensino da história e das culturas afro-brasileira e indígena ainda não é plenamente adotado nas escolas. O secretário da pasta, Paulo Roberto, afirma que uma de suas preocupações é avançar na capacitação de professores. 

— A Secretaria vem adotando medidas estruturantes na promoção da igualdade racial nas escolas. Estamos firmando uma parceria com o Ministério da Educação para capacitarmos professores em todo o país e assim darmos efetividade a essas leis — afirmou. 

Segundo o secretário, o governo também vem adotando medidas para enfrentar o problema da desigualdade racial. Ele citou a ratificação, neste ano, da Convenção Interamericana Contra o Racismo, a Discriminação Racial e Formas Correlatas de Intolerância. O documento confirmou a adesão do país ao compromisso internacional de prevenir, eliminar, proibir e punir atos e manifestações de racismo, discriminação racial e intolerância. 

Paulo Roberto diz ainda que a secretaria trabalha em projetos de capacitação de profissionais do Sistema Penitenciário Nacional, para a promoção de ações de igualdade étnico-racial, e prepara uma campanha nacional para incentivar a contratação de mulheres negras. Ele aponta que o Estado tem uma dívida histórica com essa parcela que representa a maior parte da população. 

— A secretaria reputa como extremamente importante que se discuta a questão étnico-racial no Brasil uma vez que esse assunto ainda não está bem resolvido. Houve no final do século XIX e início do século XX uma política de Estado que fomentou a discriminação, o preconceito e o racismo. Não houve, entretanto, o mesmo trabalho de reparar os efeitos maléficos da difusão de teses eugenistas — afirma.













Para Paulo Roberto, o Estado brasileiro tem dívida histórica com a maior parte da população (foto: Willian Meira/MMFDH). Fonte: Agência Senado.

CONTRASTE

A postura do secretário de Igualdade Racial contrasta com as recorrentes manifestações e ações do atual presidente da Fundação Cultural Palmares — órgão criado em 1988 para promover e preservar a cultura negra. Desde que assumiu o cargo, em 2019, Sérgio Camargo tem feito ataques ao movimento negro. No ano passado, ele editou uma portaria que excluiu 27 personalidades negras do rol de homenageados pela instituição. Além do senador Paulo Paim, foram retirados da lista os nomes de Marina Silva, Milton Nascimento, Martinho da Vila, Gilberto Gil, Benedita da Silva, Zezé Motta, Leci Brandão, Sandra de Sá e Elza Soares.

O Senado reagiu e aprovou a suspensão da portaria, em dezembro. Os PDLs 510/2020 e 511/2020, dos senadores Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Humberto Costa (PT-PE), seguiram para a Câmara dos Deputados, que ainda não deu a palavra final sobre o assunto.

HEROÍNAS E HERÓIS

Alguns personagens negros importantes da história que estavam no centro das pesquisas do Grupo Palmares na década de 1970 e hoje têm seus feitos contados em muitas salas de aula brasileiras estão também inscritos no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria que fica guardado no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, em Brasília. O primeiro foi Zumbi que, desde 1997, tem seu nome cravado nas páginas de personagens relevantes da história brasileira. 

Outros símbolos da resistência do povo negro entraram mais recentemente após aprovação do Senado e da Câmara dos Deputados. É o caso do advogado, líder abolicionista e Patrono da Abolição da Escravidão do Brasil, Luiz Gama, que libertou mais de 500 pessoas escravizadas por vias judiciais. O nome de Gama foi incluído no livro em 2018. 

Após aprovação do PLC 55/2017, também foram inscritos os nomes de Dandara dos Palmares e Luiza Mahin. Dandara foi conselheira e parceira de Zumbi na luta pela libertação do quilombo. Luiza, por sua vez, liderou os escravos malês na Bahia, tendo participação decisiva na Sabinada, revolta de caráter separatista ocorrida naquela província à época do Brasil Imperial. 

Em outubro de 2021, a Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) do Senado aprovou mais um nome:  João Cândido, marinheiro que liderou a Revolta da Chibata, ocorrida em 1910 em navios atracados na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, contra os castigos físicos na Marinha. Ele entrou para a história como o Almirante Negro. Aprovada no Senado, a proposta ainda depende de votação na Câmara dos Deputados.















O cineasta Jeferson De e o ator César Mello durantes as filmagens de Doutor Gama (foto: Pedro Amaral/Divulgação). Fonte: Agência Senado.

Para apresentar o legado de Luiz Gama  “ao maior número possível de pessoas” e espalhar as ideias do advogado, o cineasta Jeferson De resolveu em 2014 que tinha que colocar nas telonas um filme sobre a vida do Patrono da Abolição. Depois de muita pesquisa e um longo processo de produção, filmagem e pós-produção, Jeferson De finalmente viu seu longa-metragem Doutor Gama chegar aos cinemas e plataformas de streaming em agosto deste ano. Segundo Jeferson De, o longa-metragem ajuda a mostrar que a luta de negros e negras vem de longe. 

— Para nós, Luiz Gama representa um exemplo, um legado, alguém que sofreu as piores atrocidades que aconteceram com o povo negro, que foi a escravidão. Ele representa essa capacidade na nossa luta negra, nossa capacidade de buscar forças em várias frentes e a nossa união. Para entender a luta antirracista é necessário que a gente volte a várias pessoas que lutaram. E Luiz Gama representa uma imagem icônica. Esse lugar onde muitas lutas se encontram — afirmou. 

Luiz Gama, Luiza Mahin, Dandara, Zumbi e tantos outros nomes vêm sendo resgatados nas salas de aula, nas telas do cinema e da TV e pelo movimento negro ao longo das últimas décadas. Esse trabalho já era feito pelo Grupo Palmares há 50 anos. Ainda que o vento não sopre a favor, as sementes lançadas por aqueles jovens que se reuniram em Porto Alegre para incluir o protagonismo do povo negro na história brasileira seguem sendo espalhadas.  

— O Dia da Consciência Negra transformada em feriado não é simplesmente pelo feriado em si, mas sim pela reflexão e pela reparação da dívida que o Brasil , como nação, tem com a comunidade negra. As políticas afirmativas são apenas uma breve reparação. Somos a maioria da população brasileira, mas não estamos representados nas câmaras de vereadores, nas assembleias legislativas, na câmara federal, no Senado, no Executivo, assim como nas empresas. A luta começa agora — apontou Antônio Carlos Côrtes, que segue na batalha 50 anos depois da primeira reunião do coletivo. 

Rodrigo Baptista
Publicado em 18/11/2021

Fonte: Agência Senado.



NOVEMBRO | MÊS DA CONSCIÊNCIA NEGRA


 

quinta-feira, 18 de novembro de 2021

ENEM 2021 | Confira orientações em caso de covid-19 no dia do Enem

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) aplicará, nos dias 21 e 28 de novembro, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2021 — versões impressa e digital. O participante que apresentar sintoma de covid-19 na semana que antecede o primeiro ou o segundo dia do exame não deve comparecer ao local de prova e poderá solicitar reaplicação. O procedimento deve ser realizado pela Página do Participante, no período de 29 de novembro a 3 de dezembro, com anexo da documentação que comprove a condição de saúde do inscrito.

A documentação deve apresentar o nome completo do participante, o diagnóstico com a descrição da condição de saúde do inscrito e o código correspondente à Classificação Internacional de Doença (CID 10). O documento deve estar legível e constar a assinatura e a identificação do profissional competente, com respectivo registro do Conselho Regional de Medicina (CRM), do Ministério da Saúde (RMS) ou de órgão competente.

A mesma orientação serve para quem estiver com alguma das outras doenças infectocontagiosas listadas nos editais n.ºs 28 e 29, do Enem impresso e Digital: tuberculose, coqueluche, difteria, doença invasiva por Haemophilus influenza, doença meningocócica e outras meningites, varíola, Influenza humana A e B, poliomielite por poliovírus selvagem, sarampo, rubéola e varicela.

O Inep analisará a documentação comprobatória das condições dos participantes. Quem tiver a documentação aprovada terá a participação garantida na reaplicação do exame, que ocorrerá nos dias 9 e 16 de janeiro de 2022, mesma data da aplicação do exame para Pessoas Privadas de Liberdade ou sob medida socioeducativa que inclua privação de liberdade (Enem PPL) 2021 e para os participantes que tiveram nova oportunidade de inscrição no Enem, no período de 14 a 26 de setembro.

Prevenção à covid-19 – Como medida de prevenção à covid-19, o Inep seguirá protocolo de biossegurança durante a aplicação do exame. O uso de máscara de proteção, cobrindo totalmente nariz e boca, será obrigatório durante todo o período em que o participante permanecer no local de aplicação da prova, sendo permitido retirá-la apenas no momento da identificação, antes de acessar a sala de prova, para beber água e para se alimentar. Já para os casos previstos na Lei n.º 14.019/ 2020, o uso da máscara será dispensado, conforme previsto em edital.

É permitido que o participante leve máscara reserva para trocar durante a aplicação, bem como frasco de álcool líquido ou em gel para higienizar as mãos. O Inep também recomenda que cada participante leve sua própria garrafa de água para consumo. Outra medida de prevenção é o distanciamento de 1,5 metro entre as pessoas antes da abertura dos portões, bem como nos corredores, nas filas para entrada em sala, no banheiro e em qualquer tipo de contato com a equipe de aplicação fora da sala de provas.

Problemas logísticos – Os participantes afetados por problema logístico durante a aplicação das provas também podem solicitar reaplicação do exame, de 29 de novembro a 3 de dezembro, por meio da Página do Participante. São considerados problemas logísticos: desastres naturais (que prejudiquem a aplicação do exame, devido ao comprometimento da infraestrutura do local), falta de energia elétrica (que comprometa a visibilidade da prova pela ausência de luz natural), falha no dispositivo eletrônico fornecido ao participante ou erro de execução de procedimento de aplicação que incorra em comprovado prejuízo ao participante.

Cartão de confirmação – O Cartão de Confirmação de Inscrição dos participantes dessa aplicação já está disponível na Página do Participante. Para acessar o documento, o inscrito precisa estar cadastrado na plataforma do Governo Federal (gov.br) e ter em mãos seu login único e senha de acesso. Caso o participante não lembre ou tenha perdido a senha, é possível recuperá-la.

O cartão de confirmação informa número de inscrição, data, horário e local da prova. Também apresenta orientações para a realização do exame, bem como se o participante deve ser tratado pelo nome social ou se precisa de atendimento especializado, caso a solicitação tenha sido feita e aprovada. Embora não seja obrigatório, o Inep orienta que o inscrito leve o cartão no dia da prova.

Segunda aplicação – Os participantes isentos que não compareceram ao Enem 2020 e que tiveram nova oportunidade de se inscrever para a edição 2021, no período de 14 a 26 de setembro, farão o Enem nos dias 9 e 16 de janeiro de 2022. A aplicação será nas mesmas datas do exame para Pessoas Privadas de Liberdade ou sob medida socioeducativa que inclua privação de liberdade (Enem PPL). O cartão de confirmação para essa aplicação será disponibilizado em data mais próxima à realização do exame, a ser divulgada.

Fonte: 



quarta-feira, 17 de novembro de 2021

# BiB Macaé Recomenda 📝 II Colóquio Internacional de Pesquisa em Filosofia da UFSC

O evento da Universidade Federal de Santa Catarina que ocorre nos dias 08, 12, 17, 19, 23 e 25 de novembro de 2021, é transmitido pelo Youtube do Col. Internacional de Pesq. em Filosofia da UFSC com o objetivo de promover a visibilidade de pesquisas de filósofas de diferentes áreas, através de comunicações, mesas-redondas e conferências. 

Para participar do evento gratuitamente como ouvinte, preencha o formulário disponível neste link:

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdb_argxkdb-riRqaHeGNuIrRSrJBFQocPKIIB-T-Z_aer2hQ/viewform

Receberão certificado de ouvinte os que cumprirem pelo menos 70% da carga horária do evento.

Acesse o canal do Youtube: 

https://www.youtube.com/channel/UCqfJVX0us0xKBpLa34sMjow

Fonte: https://cipfufsc.wixsite.com/cipfufsc



terça-feira, 16 de novembro de 2021

ENEM 2020 | Saiba como imprimir o cartão de confirmação do Enem 2021

A primeira aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2021 — versões impressa e digital — ocorrerá nos dias 21 e 28 de novembro. O Cartão de Confirmação de Inscrição dos participantes dessa aplicação já está disponível na Página do Participante. 


No caso dos inscritos que farão o Enem nos dias 9 e 16 de janeiro de 2022, o documento será disponibilizado em data a ser divulgada mais próxima da aplicação do exame.

O cartão de confirmação informa número de inscrição, data, horário e local da prova. Também apresenta orientações para a realização do exame, bem como se o participante deve ser tratado pelo nome social ou se precisa de atendimento especializado, caso a solicitação tenha sido feita e aprovada. Embora não seja obrigatório, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) orienta que o inscrito leve o cartão no dia da prova.

Para acessar o cartão de confirmação, o participante precisa estar cadastrado na plataforma do Governo Federal (gov.br) e ter em mãos seu login único e senha de acesso. Caso o participante não lembre ou tenha perdido a senha, é possível recuperá-la.

Segunda aplicação – Os participantes isentos que não compareceram ao Enem 2020 e que tiveram nova oportunidade de se inscrever para a edição de 2021, no período de 14 a 26 de setembro, farão o Enem nos dias 9 e 16 de janeiro de 2022. A aplicação será nas mesmas datas do exame para Pessoas Privadas de Liberdade ou sob medida socioeducativa que inclua privação de liberdade (Enem PPL).

Confira o passo a passo para visualizar e imprimir o Cartão de Confirmação de Inscrição: https://www.gov.br/inep/pt-br/assuntos/noticias/enem/saiba-como-imprimir-o-cartao-de-confirmacao-do-enem-2021.



sexta-feira, 12 de novembro de 2021

ENADE 2021 | Preenchimento do Questionário do ENADE é até sábado 13/11/2021

Termina, neste sábado, 13 de novembro, o prazo para os participantes do ENADE 2021 preencherem o Questionário e o Cadastro do Estudante, disponíveis no Sistema Enade até as 23h59. O preenchimento é obrigatório — assim como a realização da prova, que será aplicada neste domingo, 14 de novembro. A consulta do local de prova dos estudantes é por meio do Cartão de Confirmação de Inscrição. O documento está disponível no Sistema Enade apenas para os participantes que concluíram o Cadastro do Estudante e o preenchimento do Questionário do Estudante.

 Acesse: http://enade.inep.gov.br/enade/#!/index.



quinta-feira, 11 de novembro de 2021

ENADE 2021 | Saiba o que fazer caso tenha covid no dia do Enade

No próximo domingo, 14 de novembro, ocorrerá a aplicação do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) 2021. Os participantes que apresentarem sintomas de covid-19 no dia do exame não poderão comparecer ao local de aplicação para realizar o Enade e precisam solicitar dispensa de prova, no período de 16 de dezembro a 21 de janeiro de 2022, por meio do Sistema Enade. O mesmo deve ser feito em caso de diagnóstico de alguma das outras doenças infectocontagiosas listadas no edital do exame: Confira o edital do Enade 2021.

Para a dispensa da prova, o estudante deverá enviar para o Inep a documentação comprobatória da condição motivadora da solicitação de dispensa. No pedido, devem constar as seguintes informações: nome completo do estudante; diagnóstico com a descrição da condição que motivou a solicitação e/ou o código correspondente à Classificação Internacional de Doença (CID 10); e assinatura e identificação do profissional competente, com respectivo registro do Conselho Regional de Medicina (CRM), do Ministério da Saúde (RMS) ou de órgão competente.

O Instituto analisará a documentação comprobatória das condições dos participantes. A aprovação da documentação garante a dispensa da prova e a regularidade no exame somente se o participante do Enade tiver finalizado o preenchimento do Questionário do Estudante no período previsto em edital.

Além das condições de saúde, a dispensa também poderá ser deferida em caso de acidente; assalto; casamento; extravio, perda, furto ou roubo de documento de identificação; luto; maternidade ou paternidade, entre outras condições listadas no Anexo III do edital do exame.


Saiba mais sobre o Enade: 














Fonte: https://www.gov.br/inep/pt-br.






terça-feira, 9 de novembro de 2021

# BiB Macaé Recomenda 📝 Conheça Dinah Silveira de Queiroz

O primeiro trabalho literário de Dinah, intitulado “Pecado”, foi publicado em 1937, no “Correio Paulistano”. Realizou colaborações e o conto “A Sereia verde”, publicado na “Revista do Brasil” em 1938. Mais conhecida por romances como “Floradas na serra” e “A Muralha”, teve também uma importante produção nos gêneros conto e crônica. Além disso, destacou-se como um dos nomes pioneiros da Literatura Fantástica brasileira, em especial na vertente da Ficção Científica.

Publicou “Margarida La Rocque: a ilha dos demônios” em 1949, considerado um precursor da Literatura Fantástica brasileira. Detentora de vários prêmios, se tornou a segunda mulher a ser admitida na Academia Brasileira de Letras, em julho de 1980. 

Fontes:




sexta-feira, 5 de novembro de 2021

# BiB Macaé Recomenda 📝Revista e Jornal da SBPC

A Revista  Ciência e Cultura foi criada em 1949, pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, visa contribuir para o debate dos grandes temas científicos da atualidade. Acesse a revista através do link abaixo:

http://portal.sbpcnet.org.br/publicacoes/ciencia-e-cultura/

O Jornal da Ciência, lançado em julho de 1985, pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, foi durante muito tempo a principal fonte de informação sobre ciência e tecnologia no Brasil. Acesse o jornal através do link abaixo:

http://portal.sbpcnet.org.br/publicacoes/jornal-da-ciencia/




05/11 # Dia Nacional da Cultura e da Ciência 🎭🔬

A data foi instituída pela Lei 5.579, de 1970, em comemoração ao aniversário de Rui Barbosa, um dos mais importantes personagens da história do Brasil, que deixou um legado no Jornalismo, na Diplomacia, na Política e no Direito.

Participou de todas as grandes questões de sua época, dentre as quais o abolicionismo, a defesa da Federação e a fundação da República. Foi presidente da Academia Brasileira de Letras em substituição a Machado de Assis.

A casa onde viveu Rui Barbosa hoje abriga um museu sediado na Fundação Casa de Rui Barbosa, responsável pela preservação e difusão deste acervo.



quinta-feira, 4 de novembro de 2021

04/11 # Dia da Favela

Oficializada no Rio de Janeiro e São Paulo, marca a data de uma carta de 4 de novembro de 1900, que foi escrita por um delegado da 10ª Circunscrição do Rio de Janeiro para o então chefe da Polícia, Enéas Galvão, sobre a favela do Morro da Providência, que é tida como a primeira referência documentada da história brasileira sobre favelas. Acesse os links da Central Única das Favelas (CUFA) e veja a programação:

http://cufa.org.br/

https://www.facebook.com/hashtag/diadafavela?fref=mentions