terça-feira, 17 de agosto de 2021
segunda-feira, 16 de agosto de 2021
# BiB Macaé Recomenda 📝Ecoa Maloca Podcast
Conheça os diálogos indígenas sobre diversidade, ciência e sustentabilidade, promovidos pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), visando a integração entre estudantes indígenas e não indígenas.
sexta-feira, 13 de agosto de 2021
quinta-feira, 12 de agosto de 2021
# BiB Macaé Recomenda 📝 Animação Indígena Puri
A produção no idioma Puri com legenda em Português, produzida por Txâma Puri, Tey Xokawa e família, do povo indígena Puri, expõe a história e a resistência linguística Puri, promovendo o fortalecimento da identidade indígena. Acesse:
Agosto Indígena # Oficializado em São Paulo
O estado de São Paulo promulgou a Lei nº 17.311, de 11 de janeiro de 2021, instituindo no Calendário Oficial do Estado de São Paulo o mês "Agosto Indígena".
Acesse a Lei nº 17.311 de 11/01/2021: https://www.al.sp.gov.br/norma/196701.
Esta ação visa ratificar a importância do Dia Internacional dos Povos Indígenas, criado em 1995 pela Organização das Nações Unidas, reforçando a emergência dos povos indígenas, como proteção das reservas e exploração das riquezas naturais e minerais pelos próprios indígenas - que possuem uma lógica de exploração ecológica, indispensável para suas subsistências e para garantia do futuro dos seus povos, acesso a educação que inclua sua língua materna e conhecimentos tradicionais, acesso a um sistema de saúde que contemple a visão de mundo indígena, enfim, meios básicos para a sobrevivência dos indígenas e seus sistemas culturais, como artes, língua e religião.
O calendário oficial já está sendo colocado em prática pela Secretaria Municipal de Educação de São Paulo, que lançou no dia 02, segunda-feira, na sua página oficial do Facebook, que sua agenda será voltada integralmente à temática indígena com representantes de vários povos e inúmeras linguagens, com objetivo de conscientização das demandas dos povos indígenas, diversidade étnicoracial e sua relação com a floresta.
Saiba mais sobre as ações da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo, através do Facebook: https://www.facebook.com/EducaPrefSP/.
Fique por dentro deste e outros assuntos relacionados aos povos indígenas na coluna de Julie Dorrico, escritora, pesquisadora e curadora de literatura indígena, descendente do povo Macuxi e doutoranda em teoria da literatura da PUCRS.
Acesse: https://www.uol.com.br/ecoa/colunas/julie-dorrico/.
Para saber um pouco mais sobre a situação dos povos indígenas no mundo diante da pandemia ocasionada pelo Covid-19, acesse a página da ONU NEWS: https://news.un.org/pt/story/2021/08/1759242.
quarta-feira, 11 de agosto de 2021
sexta-feira, 6 de agosto de 2021
Fim da Semana da Cultura Nordestina # Luiz Gonzaga
Acende a fogueira na música brasileira!
Em 1940 a sorte mudou com sua apresentação no programa de Ary Barroso, com a música “Vira e Mexe”. Após seu contrato com a rádio nacional, consagrou-se com o baião, a sanfona e as roupas de vaqueiro. “Asa Branca” composição de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira foi uma das principais músicas responsáveis pelo sucesso e projeção nacional do artista, ao expor a realidade de muitos nordestinos com a seca e suas consequências. Na vida pessoal, teve dois relacionamentos, foi pai de Rosa e Gonzaguinha, também cantor e compositor.
quinta-feira, 5 de agosto de 2021
Literatura de Cordel # Semana da Cultura Nordestina
O Cordel refere-se não apenas ao gênero literário, mas também a um veículo de comunicação, ofício e meio de sobrevivência para inúmeros cordelistas. Demonstra a diversidade cultural brasileira, com contribuições das culturas africana, indígena, europeia e árabe. Conjugando tradições da oralidade, da poesia e das narrativas em prosa, uma relevante forma de expressão da nossa sociedade.
Acesse o Portal Domínio Público e faça o download de inúmeras obras em Cordel:
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/PesquisaObraForm.do
Clique na página do IPHAN e conheça um pouco mais sobre a Literatura de Cordel:
http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/1943
quarta-feira, 4 de agosto de 2021
Teatro de Bonecos Popular do Nordeste # Semana da Cultura Nordestina
Registrado como Patrimônio Cultural Imaterial pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), esse bem imaterial não é um brinquedo ou um traço do folclore, e envolve, sobretudo, a produção de conhecimento criativo, artístico e com uma forte carga de representação teatral.
terça-feira, 3 de agosto de 2021
Livros com temas nordestinos adaptados para o cinema # Semana da Cultura Nordestina
A região nordeste do Brasil possui uma grande riqueza cultural influenciada por africanos, europeus e indígenas que, para além de suas manifestações folclóricas e populares, contribuiu e continua por contribuir intensamente para cultura nacional na Literatura, música, dança, artesanato, culinária, dentre outras vertentes.
Muitas obras literárias, musicais e cinematográficas retratam, seja de maneira ponderada ou duramente realista, a pobreza, mazelas e injustiças que demarcam o território nordestino, como também o orgulho, a empatia, força, e, acima de tudo, a fé inabalável que se transmuta na esperança de dias melhores.
Selecionamos alguns livros que abordam a temática nordestina, posteriormente adaptados para o cinema.
Vidas secas é reconhecidamente o mais importante livro de Graciliano Ramos e um dos maiores clássicos da literatura brasileira. Graciliano Ramos nasceu em 1892, no interior de Alagoas, e cresceu na fazenda do pai antes de se mudar para a capital do estado e, posteriormente, para o Rio de Janeiro, onde começou a trabalhar na imprensa. Em 1937, foi preso sob vagas acusações de defender ideologias comunistas. Ao deixar a prisão, procurou trabalho como jornalista em um jornal do Rio de Janeiro. O editor então lhe permitiu publicar um texto curto, e Graciliano escreveu um conto chamado “Baleia”, sobre o sofrimento e a morte da cachorrinha de uma família de retirantes sertanejos. O conto fez sucesso e o jornal encomendou outros no mesmo estilo. Graciliano produziu então um conto para cada membro da família: o pai, a mãe e os dois filhos. Nascia assim Vidas secas, narrado em terceira pessoa, com treze capítulos que, por não terem uma linearidade temporal, podem ser lidos fora de ordem, como contos.Lançado originalmente em 1938, Vidas secas retrata a vida miserável de uma família de retirantes sertanejos obrigada a se deslocar de tempos em tempos para áreas menos castigadas pela seca. O pai, Fabiano, caminha pela paisagem árida da caatinga do Nordeste brasileiro com a sua mulher, Sinha Vitória, e os dois filhos, que não têm nome, sendo chamados apenas de “filho mais velho” e “filho mais novo”. São também acompanhados pela cachorrinha da família, Baleia, cujo nome é irônico, pois a falta de comida a fez muito magra.Vidas secas pertence à segunda fase modernista da literatura brasileira, conhecida como “regionalista” ou “romance de 30”. Denuncia fortemente as mazelas do povo brasileiro, principalmente a situação de miséria do sertão nordestino. É o romance em que Graciliano alcança o máximo da expressão que vinha buscando em sua prosa: o que impulsiona os personagens é a seca, áspera e cruel, e paradoxalmente a ligação telúrica, afetiva, que expõe naqueles seres em retirada, à procura de meios de sobrevivência e um futuro.