quarta-feira, 30 de junho de 2021

30/06 # Dia Nacional do Bumba-Meu-Boi 🐂🎶🐃🎉

O Bumba-Meu-Boi é o folguedo nacional de maior significação em quase todos os Estados. Seu entrecho é todavia muito simples. Conta a história da morte do boi de estimação da fazenda e sua ressurreição, após várias peripécias. Dessa concepção, partem as variantes. Em certos lugares, por exemplo, em vez da morte e ressurreição, o boi é perdido ou roubado e depois reencontrado.  O folguedo é exibido normalmente dos meados de novembro à noite de Reis, 6 de janeiro, pertencendo, portanto, ao ciclo do Natal. Mas, em alguns Estados, especialmente os do extremo norte do país (do Piauí ao Amazonas), representa-se em junho, por ocasião das festas de São João.  


“BUMBA-MEU-BOI, de Zé Caboclo (Caruaru-Pernambuco)

Acesse o Catálogo da Exposição Dia Internacional do Folclore de 1969, criado pela Fundação Biblioteca Nacional  através do endereço abaixo, e explore esta, entre outras manifestações da cultura brasileira:


Bumba-Meu-Boi do Maranhão

O Bumba-Meu-Boi do Maranhão é uma celebração múltipla que congrega diversos bens culturais associados, divididos entre plano expressivo, composto pelas performances dramáticas, musicais e coreográficas, e o plano material, composto pelos artesanatos, como os bordados do boi, confecção de instrumentos musicais artesanais, entre outros. Em todo seu universo, destaca-se também a riqueza das tramas e personagens. O Complexo Cultural do Bumba-Meu-Boi do Maranhão foi inscrito no Livro de Registro de Celebrações do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), em 2011. Em 2019, a manifestação popular recebeu da Unesco o título de Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. Enraizado no cristianismo e, em especial, no catolicismo popular, o Bumba-Meu-Boi envolve a devoção aos santos juninos São João, São Pedro e São Marçal.

Os cultos religiosos afro-brasileiros do Maranhão, como o Tambor de Mina e o Terecô, também estão presentes nessa celebração, uma vez que ocorre o sincretismo entre os santos juninos e os orixás, voduns e encantados. O Bumba-Meu-Boi é uma festa tradicional em que a figura do boi é o elemento central, porém reúne diversas outras manifestações culturais e assim se configura como um vasto “complexo cultural”. 




segunda-feira, 28 de junho de 2021

terça-feira, 15 de junho de 2021

# BiB Macaé Recomenda 📝Conheça a Revista Brasileira de Paleontologia

Acesse a página da Sociedade Brasileira de Paleontologia e conheça a trajetória da Paleontologia no Brasil, publicações, boletins, listas com museus, onde estudar, fotos, vídeos, legislação da área e muitas outras ações!

https://sbpbrasil.org/

No link abaixo é possível fazer o download da Revista Brasileira de Paleontologia, uma publicação que veicula contribuições originais sobre todos os aspectos da Paleontologia. Os artigos são escritos em inglês, espanhol, ou português e são revistos por peritos internacionais. A revista é atualmente indexada e resumida por BIOSIS, Current Contents, GEORef, Latindex, Portal Periódicos CAPES, Science Citation Index Expanded, e Zoological Record.

https://sbpbrasil.org/publications/index.php/rbp.

Clique no link e faça o download de publicações da Sociedade Brasileira de Paleontologia sobre os destaques de Congressos e Simpósios: 

https://sbpbrasil.org/publicacoes-especiais/.

Fonte: Sociedade Brasileira de Paleontologia.




15/06 # Dia do Paleontólogo

 


segunda-feira, 14 de junho de 2021

15/06 # Dia do Paleontólogo - Conheça o Pai da Paleontologia Brasileira

No Brasil, podemos comemorar o dia do Paleontólogo em duas datas: data da fundação da Sociedade Brasileira de Paleontologia, em 7 de março, ou o dia 15 de junho, devido à Lei nº 2.818, de 30 de abril de 1981, de São Paulo. A História da Paleontologia brasileira tem início com o Naturalista dinamarquês, Peter Wilhelm Lund, nascido em Copenhague, em 14 de junho de 1801, e falecido em Lagoa Santa, em 25 de maio de 1880, que é considerado o pai da Paleontologia e Arqueologia no Brasil.

Após sua mudança definitiva para o Sudeste brasileiro, em 1833, fez extraordinárias escavações em grutas calcárias no vale do Rio das Velhas, em Minas Gerais, durante 10 anos, descrevendo minuciosamente a fauna de mamíferos dessa região e as mudanças ambientais que aconteceram desde o Pleistoceno. Nos sítios paleontológicos, por ele pesquisados, encontravam-se crânios de humanos e de animais, como marsupiais e primatas.

Mas você sabe o que estuda um Paleontólogo?

A Paleontologia é a ciência especializada no estudo de aspectos de vida na Terra, em especial de animais e demais vestígios deixados pela natureza, em períodos geológicos que vão de 3 bilhões até 10 mil anos atrás, abrangendo também o estudo dos primatas e hominídeos anteriores aos homens da atualidade. Diferentemente do Arqueólogo, que estuda os vestígios humanos em sua interação social e cultural, o Paleontólogo dedica-se a descobrir restos fossilizados, produzidos através das eras, pela própria natureza: ossos, restos alimentares e pegadas de animais, e pedaços de vegetais. Paleontólogos e Arqueólogos podem, eventualmente, trabalhar juntos quando é o caso de superposições entre a ocupação humana e os vestígios naturais, em sítio pesquisado.

Embora o francês Georges Cuvier (1769-1832) seja considerado o Pai da Paleontologia, e encontramos várias referências sobre seus estudos (Revista do Retiro Literário Portuguez, http://memoria.bn.br/DocReader/739340/185), no Brasil esse título pertence ao dinamarquês Peter W. Lund. A importância dos estudos é tal que, já em 1864-1865, encontramos nos currículos escolares do Colégio Pedro II a indicação dos estudos Paleontológicos, como conteúdo para os alunos (Relatório da Repartição dos Negócios do Império, http://memoria.bn.br/DocReader/720968/6645 e páginas seguintes).

Com Peter Lund,o Brasil vê descoberta uma série de vestígios de animais, e hominídeos, de eras geológicas bem anteriores à chegada dos homens ao Continente Americano (Boletim da Sociedade de Geographia do Rio de Janeiro, http://memoria.bn.br/DocReader/181897/1447). Os achados e anotações de Lund, entretanto, demoraram cerca de 40 anos para serem desvendadas pelos estudiosos brasileiros. Estavam escritas em dinamarquês e, por ser um idioma raramente conhecido entre a intelectualidade brasileira, foi preciso que o Imperador D. Pedro II enviasse seus escritos a um tradutor na Europa, em 1882 (O Orbe, http://memoria.bn.br/DocReader/260959/1144), cuja publicação se daria através dos Anais da Escola de Minas.


Em fins do século XIX, encontramos diversas referências aos estudos Paleontológicos ligados à exploração agrícola e industrial. Os estudos desses profissionais passavam, assim, a embasar o planejamento estratégico da atuação desse tipo de atividade exploratória, já que as escavações para construção de estradas, linhas férreas e assentamentos urbanos, encontravam vestígios que seriam encaminhados aos Museus, após sua análise (Publicador Maranhense - http://memoria.bn.br/DocReader/720089/30069). Também nesse período, as instituições de pesquisa, como escolas e museus, dos quais citamos o Museu Paranaense, que pelo regimento de 1883 já trazia uma área para salvaguarda de acervo de paleontologia animal (Dezenove de Dezembro, http://memoria.bn.br/DocReader/416398/11099), consolidam a Paleontologia como uma das áreas científicas a serem observadas.

Raquel Ferreira - CPS.

A Biblioteca Nacional tem digitalizadas algumas das gravuras da coleção de Peter Lund:

Imagem Lund

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Crânio Fossil encontrado em Lagoa Santa

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Morada de Lund

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Fósseis

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Fonte: Fundação Biblioteca Nacional.

# BiB Macaé Recomenda 📝Ouça o Dedo de Prosa sobre o Dia Mundial do Doador de Sangue

No Dedo de Prosa de hoje, 14 de junho, Adriano Faria chama a atenção para o Dia Mundial do Doador de Sangue a campanha Junho Vermelho. No Brasil o número de doadores é de apenas 1,8% da população e isso ainda não é suficiente para atender às necessidades dos hemocentros e hospitais, que registram diminuição na pandemia. No áudio, confira também os projetos (PL 1.322/2019 e PL 1.855/2020) apresentados no Senado e que incentivam a doação.

https://www12.senado.leg.br/radio/1/conexao-senado/2021/06/14/dedo-de-prosa-dia-mundial-do-doador-de-sangue

14/06/2021, 08h35 - ATUALIZADO EM 14/06/2021, 08h52
Duração de áudio: 04:37

Fonte: Rádio Senado.



sexta-feira, 11 de junho de 2021

12/06 # Feliz Dia dos Namorados! 💝💕💖💘💗



# A REGRA É CLARA! 📝NBR 6023: 2018 - Referências - Livros e Folhetos

 













# BiB Macaé Recomenda 📝Guia musical dos Periódicos da Fundação Biblioteca Nacional (1842-1922)

Acesse a página da Fundação Biblioteca Nacional faça o download e aproveite todo o conteúdo deste Guia!

https://www.bn.gov.br/producao/publicacoes/guia-musical-periodicos-fundacao-biblioteca-nacional-1842

A presente publicação é um dos resultados do projeto de pesquisa A Canção nos Periódicos Musicais da Biblioteca Nacional, realizado no âmbito do Programa Nacional de Apoio a Pesquisadores Residentes 2014 (PNAP-R), organizado pela Fundação Biblioteca Nacional em parceria com o Ministério da Cultura do Brasil. O objetivo principal era contribuir para um melhor entendimento do repertório musical publicado de forma periódica no país, em especial das canções. Devido à grande quantidade de revistas e jornais guardados no acervo e à intenção de privilegiar as composições musicais menos conhecidas, a investigação se ateve aos periódicos publicados antes da Semana de Arte Moderna de 1922 – marco histórico do estabelecimento das vanguardas do século XX. (Fonte: Introdução)

CONTEÚDO DESTA EDIÇÃO

Independente da forma com que foram catalogadas, todas as partituras localizadas durante a pesquisa estão aqui apresentadas, reunidas nos seus respectivos conjuntos editoriais e listadas por ordem de publicação, entre 1842 e 1922. Os periódicos, por sua vez, estão ordenados cronologicamente pela data de início de sua atividade. Por uma questão de precisão, manteve-se a ortografia original dos documentos. (Fonte: introdução)

Fonte: Fundação Biblioteca Nacional.



terça-feira, 8 de junho de 2021

# BiB Macaé Recomenda 📝Ouça a mensagem da ONU sobre o Dia Mundial dos Oceanos 🌊🌊🌊

No Dia Mundial dos Oceanos a ONU debate o tema: “O Oceano: Vida e Subsistências” para marcar a importância dos oceanos para a vida cultural e a sobrevivência econômica de comunidades em todo o mundo. 

Acesse o link abaixo e ouça a notícia na íntegra: 
 
Fonte: ONU NEWS.



terça-feira, 1 de junho de 2021

01/06 # Conheça a origem do Dia Nacional da Imprensa

O dia 1 de junho foi instituído como o Dia da Imprensa, por meio da lei n. 9.831, de 13 de setembro de 1999, no governo de Fernando Henrique Cardoso. Até então, a comemoração ocorria na data de 10 de setembro, quando foi publicado o primeiro número do jornal Gazeta do Rio de Janeiro, em 1808, pela Imprensa Régia. Considerado o primeiro periódico publicado, no Brasil, veiculava o pensamento oficial da corte portuguesa e pertencia à Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Guerra.

Sua periodicidade era bissemanal, chegando à publicação de três fascículos por semana.  Ao longo do período em que circulou, teve três redatores: frei Tibúrcio José da Rocha, de 1808 a 1812; Manuel Ferreira de Araújo Guimarães, de 1812 a 1821; e Francisco Vieira Goulart, de setembro de 1821 até 1822. Seu conteúdo tratava de acontecimentos políticos da Europa e de divulgação de eventos oficiais da Corte.


A nova data da celebração passou a ser a da primeira publicação do periódico que circulou alguns meses antes da Gazeta do Rio de Janeiro, O Correio Brazilienze, ou Armazen Litterario, editado pelo brasileiro Hipólito José da Costa, em Londres. O jornal expressava críticas ao governo de D. João e pretendia ser livre da censura imposta pela coroa portuguesa, circulando apenas clandestinamente, no Brasil e em Portugal. Sua periodicidade era mensal e durou até o período da independência do Brasil, em 1822, como O Correio Braziliense.

Vale ressaltar que a criação da Imprensa Régia, pelo decreto de 13 de maio de 1808, foi acompanhada pela institucionalização da censura para conter os posicionamentos contrários ao governo, à religião e aos costumes da época, portanto toda publicação passava pelo exame de uma junta administrativa. A Imprensa Régia foi a única tipografia existente no Rio de Janeiro até 1821 e imprimiu jornais, atos governamentais e outras publicações. Antes dela, era proibida a impressão no território colonial português, portanto seu surgimento tornou-se um marco para a história da imprensa e da tipografia no Brasil.

(Daniele de Almeida Simas).

Fonte:https://www.bn.gov.br/acontece/noticias/2020/06/dia-nacional-imprensa