terça-feira, 17 de março de 2015

Mês das Mulheres: Cecília Meireles

Olá pessoal, tudo bem? Continuando nossas homenagens pelo mês das mulheres, hoje nós também dedicamos nosso post a uma autora muito especial. Que tal conhecermos e desfrutarmos um pouco do imaginário e da musicalidade dos versos de Cecília Meireles, que continuam despertando interesse até hoje e encantam tanto leitores quanto acadêmicos literários?



"Meu coração, coisa de aço, 
começa a achar um cansaço
esta procura de espaço 
para o desenho da vida."



Cecília Meireles nasceu em 7 de novembro de 1901,  na cidade do Rio de Janeiro, no bairro da Tijuca.  Foi criada por sua avó materna, pois seus pais vieram a falecer quando ainda era criança. Seus versos expressam um estado de espírito com vestígios de sentimentos de perda amorosa e solidão, justificados em seu depoimento: 


  "Nasci aqui mesmo no Rio de Janeiro, três meses depois da morte de meu pai, e perdi minha mãe antes dos três anos. Essas e outras mortes ocorridas na família acarretaram muitos contratempos materiais, mas, ao mesmo tempo, me deram, desde pequenina, uma tal intimidade com a Morte que docemente aprendi essas relações entre o Efêmero e o Eterno..."


Sua sensibilidade sobre as coisas simples da vida concedeu à poetisa, pintora, professora e jornalista grande destaque em tudo o que fazia. Sempre ligada à educação, fundou, em 1934, a primeira biblioteca infantil no Rio de Janeiro.  Cecília foi homenageada diversas vezes em vida e até mesmo depois de sua morte. Uma esfinge da escritora foi estampada na cédula de cem cruzados novos, em 1989. 

Além das Antologias Poéticas (1963, 1968) e Poesia Completa (1994), sua obra que  mais se destaca é Romanceiro da Inconfidência (1953), que gerou o filme Inconfidentes, dirigido por Pedro de Andrade e lançado em 1972.





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