segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

28/12 # Invenção do cinematógrafo

cinematógrafo é considerado geralmente como um aperfeiçoamento feito pelos irmãos Lumière do cinetoscópio de Thomas Edison. Terá, no entanto, sido inventado pelo francês Léon Bouly em 1893. Bouly teria perdido a patente por não conseguir meios de pagá-la, tendo sido a criação de novo registrada pelos Lumière a 13 de Fevereiro de 1895.

Fonte: Wikipédia.












Em 28 de dezembro de 1895 foi apresentado ao público o primeiro cinematógrafo — uma máquina que captava, revelava e projetava filmes. Considerado o marco zero do cinema, o equipamento criado pelos franceses Louis e Auguste Lumière, os irmãos Lumière, causou uma revolução na sétima arte.

A dupla cresceu imersa no universo da imagem: seu pai, Antoine Lumière, era um pintor de retratos e fotógrafo que tinha um pequeno negócio de chapas fotográficas. Em 1881, aos 17 anos, Louis começou a se especializar nessa tecnologia, impulsionando as vendas.

Treze anos depois, Antoine conheceu o cinetoscópio de Thomas Edison, que projetava filmes apenas para uma pessoa por vez através de um olho mágico. Curioso, o fotógrafo imaginou como seria ampliar essa visão para uma sala inteira e incentivou seus filhos a criarem a invenção.

Com sucesso, um ano depois a patente foi feita. O cinematógrafo era leve, portátil e funcionava de forma simples: um filme perfurado de 35mm de largura passava pelo obturador por meio de uma manivela, que devia completar duas voltas a cada segundo, garantindo o ritmo.

A primeira exibição aconteceu no Grand Café, em Paris. Dentre os 10 filmes exibidos na noite de estreia, o primeiro trazia alguns segundos de trabalhadores da fábrica da família Lumière. O resultado foi tão realista que, em 1896, o público saiu correndo quando viu a cena de um trem se aproximando.

Nesse mesmo ano, mais de 40 filmes foram rodados, além do primeiro noticiário e os primeiros documentários. Em 1905, os irmãos Lumière se retiraram do mercado para desenvolver o primeiro processo fotográfico a cores — deixando um legado que nos acompanha até hoje.

Fonte: Revista Galileu.



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