sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

# BiB Macaé Recomenda 📝Clique e conheça os museus administrados pelo IBRAM

O Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), é responsável pela administração direta desses museus. Clique e conheça!

Museu da Abolição – Recife (PE)

Criado em 1957, o Museu da Abolição – Centro de Referência da Cultura Afro-Brasileira está localizado no sobrado que foi sede do Engenho Madalena e residência do conselheiro abolicionista João Alfredo. O museu foi oficialmente inaugurado em 1983, com a exposição “O Processo Abolicionista Através dos Textos Oficiais”. Fechado em 1990, foi reaberto em 1996, no Dia do Patrimônio Cultural. O acervo dispõe de peças do cotidiano de senhores e escravos. Desde objetos ligados ao sincretismo religioso até aqueles utilizados no tráfico negreiro.

Museu de Arqueologia / Socioambiental de Itaipu – Niterói (RJ)

O museu está sediado nos remanescentes do Recolhimento de Santa Teresa, instituição fundada no começo do século XVIII. O acervo do museu é composto por artefatos produzidos pelos povos que viveram no litoral fluminense antes de 1500. São artefatos líticos e ósseos, concreções, matéria corante, ocre, restos ósseos humanos e remanescentes de fauna (aves, peixes e mamíferos), além de blocos testemunhos do Sambaqui de Camboinhas.

Museu de Arte Religiosa e Tradicional – Cabo Frio (RJ)

O Antigo Convento de Nossa Senhora dos Anjos sedia o museu, que oferece uma exposição permanente de arte sacra dos séculos XVII e XVIII e peças de mobiliário. O prédio, datado de 1686, é tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.

Museu de Arte Sacra da Boa Morte – Goiás (GO)

Sediado na Igreja de Nossa Senhora da Boa Morte (1762-1779), o museu pertence à Diocese de Goiás e é mantido e administrado pelo Ibram. O acervo é constituído de mais de 900 peças, entre objetos litúrgicos, prataria e obras do escultor e pintor goiano José Joaquim da Veiga Valle (século XIX).

Museu de Arte Sacra de Paraty – Paraty (RJ)

O museu, instalado na Igreja de Santa Rita, tem como objetivos a pesquisa, o estudo e a divulgação do seu acervo, testemunho histórico guardado por sucessivas gerações de paratyenses. As peças são provenientes das irmandades religiosas e de três igrejas de Paraty: Nossa Senhora dos Remédios, Nossa Senhora do Rosário, Nossa Senhora das Dores, além dos Passos da Paixão e capelas da zona rural.

Museu das Bandeiras – Goiás (GO)

O Museu das Bandeiras ocupa a antiga Casa de Câmara e Cadeia da Província de Goyaz, prédio cuja construção foi finalizada em 1766, seguindo projeto da Coroa Portuguesa. Criado em 1949, o museu teve como núcleo inicial do acervo o arquivo documental da Delegacia Fiscal do Tesouro Nacional (Fazenda Pública). Esse conjunto de documentos representa uma das fontes de informação mais importantes sobre a administração pública da região Centro-Oeste durante o período colonial, imperial e republicano. Atualmente, o acervo é composto por 573 peças, incluindo objetos de arte sacra, mobiliário, vestuário, armamentos e utensílios domésticos.

Museu Casa de Benjamin Constant – Rio de Janeiro (RJ)

O museu foi a residência de Benjamin Constant, figura de destaque na fundação da República brasileira. Adquirido pelo patrimônio público em 1891, logo após o falecimento de Benjamin Constant, o museu está localizado em uma área verde de 10,5 mil metros quadrados no bairro de Santa Teresa, no Rio de Janeiro. Possui uma exposição permanente de objetos, obras de arte e mobiliário que recriam o modo de vida do final do Século XIX e início do Século XX, época em que viveu Benjamin Constant.

Museu Casa da Hera – Vassouras (RJ)

A Casa da Hera foi erguida na primeira metade do século XIX, onde residiu a família de Joaquim José Teixeira Leite, grande advogado e comissário de café. Em 1952, a construção foi tombada como patrimônio nacional. Além de mobiliário, quadros e objetos de uso doméstico originais, o acervo inclui uma vasta biblioteca e uma importante coleção de trajes de origem francesa. A biblioteca possui 890 livros e três mil periódicos do século XIX. Há, ainda, um piano Henri Herz, raro exemplar do século XIX.

Museu Casa Histórica de Alcântara – Alcântara (MA)

O Museu Casa Histórica de Alcântara teve sua abertura ao público datada em novembro de 2004. Apesar de sua recente criação, o museu tem por missão remontar aos tempos do Brasil Imperial através de sua arquitetura colonial e de seu acervo, expondo a opulência dos hábitos e costumes do século XIX da aristocracia rural da cidade de Alcântara, Maranhão. As 958 peças e obras do Museu pertenceram a famílias que residiram na casa. Mobiliário, indumentárias, acessórios, louças, iconografias, cerâmicas e azulejos do acervo têm o objetivo de retratar a história doméstica do Brasil Monárquico para os alunos da educação básica, a comunidade em geral e os visitantes externos.

Museu Casa da Princesa (Casa Setecentista) – Pilar de Goiás (GO)

O Museu Casa da Princesa funciona na Casa Setecentista, antiga moradia senhorial do século XVIII localizada no centro histórico da cidade de Pilar de Goiás. O acervo de cerca de mil peças é formado por documentos históricos, fotografias e objetos (especialmente mobiliário e utensílios domésticos utilizados nos casarões de fazendas) que mostram formas do viver goiano dos séculos XVIII ao XX.

Museus Castro Maya: Chácara do Céu e Museu do Açude – Rio de Janeiro (RJ)

O Museu Chácara do Céu, em Santa Teresa, e o Museu do Açude, na Floresta da Tijuca, são o legado do empresário e colecionador Raymundo Ottoni de Castro Maya, que, em 1962, criou uma fundação para preservar e dinamizar seu patrimônio artístico, doando suas coleções e suas duas residências, transformadas em museus. O acervo inclui pinturas, gravuras, desenhos, peças de mobiliário luso-brasileiro, prataria, cristais, tapetes, coleção de arte oriental e objetos de arte popular.

Museu da Chácara do Céu – Rio de Janeiro (RJ)

Diretora: Vera Maria Abreu de Alencar
Endereço: Rua Murtinho Nobre, 93 – Santa Teresa – Rio de Janeiro – RJ
Tel: (21) 3970-1127 ou 3970-1093
Site: http://www.museuscastromaya.com.br/chacara.htm
Email: mcc@museus.gov.br
Horários: Diariamente, exceto às terças-feiras, das 12h às 17h. Entrada franca às quartas. Fecha no Carnaval, Natal e Ano Novo.

Museu do Açude – Rio de Janeiro (RJ)

Diretora: Vera Maria Abreu de Alencar
Endereço: Estrada do Açude, 764 – Alto da Boa Vista – Rio de Janeiro – RJ
Tel: (21)3433-4990
Site: http://www.museuscastromaya.com.br/acude.htm
Email: mdac@museus.gov.br
Horários: Diariamente, exceto às terças-feiras, das 11h às 17h. Entrada franca às quintas. Fecha no Carnaval, Natal e Ano Novo.

Museu do Diamante – Diamantina (MG)

Instalado em um modelo de referência da arquitetura civil do século XVIII, o Museu do Diamante funciona na casa onde viveu o inconfidente padre Rolim. Em 1950, o imóvel foi tombado e tornou-se museu. O Museu do Diamante classifica e conserva elementos característicos de jazidas, formações e espécies de diamantes brasileiros, abordando também seu desenvolvimento e a influência na economia do país. O diversificado acervo conta com pinturas, esculturas, desenhos, cédulas, moedas, estampas, instrumentos musicais, indumentária, mobiliário, utensílios domésticos e de iluminação.

Museu Forte Defensor Perpétuo – Paraty (RJ)

O Forte foi construído no Morro da Vila Velha ou Ponta da Defesa em 1793. Com o declínio econômico de Paraty, ficou em ruínas até 1822, quando foi reconstruído e recebeu o nome atual em homenagem a Dom Pedro I, Imperador e Defensor Perpétuo do Brasil. Atualmente, o casario apresenta seu interior autêntico, preservando três áreas distintas: a Casa do Comandante, o Quartel da Tropa e o Quartel dos Inferiores.

Museu Histórico Nacional – Rio de Janeiro (RJ)

É um dos maiores museus do país e ocupa um conjunto arquitetônico de grande relevância histórica para a cidade do Rio de Janeiro. O acervo, de mais de 270 mil itens, é composto por pinturas, esculturas, armaria, viaturas, porcelanas, prataria e a maior coleção de moedas antigas da América Latina, além de uma biblioteca especializada em história do Brasil e um arquivo histórico, com documentos manuscritos e iconográficos.

Museu Imperial – Petrópolis (RJ)

O Palácio Imperial de Petrópolis, hoje Museu Imperial, foi a residência de verão de D. Pedro II. O acervo, que tem como foco o Segundo Reinado, abrange móveis, adornos, objetos do cotidiano, esculturas, joias, prataria e outros itens. Coroas, cetro, os trajes majestáticos e a pena de ouro com a qual a princesa Isabel assinou a Lei Áurea fazem parte do acervo, assim como pinturas e uma biblioteca com 55 mil títulos de história do Brasil, uma coleção de obras raras com aproximadamente 8 mil itens, documentos e fotografias. O museu oferece aos visitantes uma série de eventos, como um espetáculo de som e luz que relata momentos importantes do Segundo Reinado.

Museu da Inconfidência – Ouro Preto (MG)

Localizado na antiga Casa de Câmara e Cadeia de Ouro Preto, o museu foi inaugurado em 1944 para preservar, pesquisar e divulgar objetos e documentos relacionados à Inconfidência Mineira. O acervo de 4 mil itens reúne peças históricas e artísticas que formam um conjunto articulado de testemunhos culturais do período, refletindo a relação de Vila Rica com a conspiração. O Panteão dos Inconfidentes guarda lápides com os restos mortais de 16 inconfidentes, incluindo o poeta Tomás Antônio Gonzaga.

Museu Lasar Segall – São Paulo (SP)

Sediado na residência e ateliê que pertenceu a Lasar Segall, o museu expõe obras do artista plástico e atua também como centro de atividades culturais, com visitas monitoradas, cursos nas áreas de literatura, gravura e fotografia, exposições e projeção de filmes. Abriga, ainda, uma ampla biblioteca especializada na arte dos espetáculos e fotografia.

Museu das Missões – São Miguel das Missões (RS)

Projetado no ano de 1938 pelo arquiteto Lucio Costa, o Museu das Missões está situado junto aos remanescentes do Sítio Histórico São Miguel Arcanjo, reconhecidos como Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco. O museu reúne a maior coleção pública de imagens missioneiras em madeira policromada dos séculos XVII e XVIII do Mercosul, expondo uma rica coleção da arte colonial elaborada pelos índios Guarani nas reduções jesuíticas.

Museu Nacional de Belas Artes – Rio de Janeiro (RJ)

O acervo do primeiro museu de artes do país conta atualmente com mais de 60 mil peças, entre obras de pintura, escultura, desenho e gravura brasileira e estrangeira, além de reunir um segmento significativo de arte decorativa, mobiliário, gliptíca, medalhística, arte popular, documentos e um conjunto de peças de arte africana. O museu possui a maior e mais importante coleção de arte brasileira do século XIX.

Museu do Ouro – Casa de Borba Gato – Sabará (MG)

Instalado na antiga Casa de Intendência e Fundição do Ouro da Vila Real de Nossa Senhora da Conceição do Sabará, o Museu do Ouro foi criado em 1945 e oficialmente inaugurado no dia 16 de maio de 1946. A instituição ocupa uma área total de 1.456 m², sendo 714 m² de área edificada. O acervo totaliza 749 objetos, constituídos: mobiliário, armaria, porcelanas, imaginária religiosa e objetos ligados a prática da mineração (séculos XVIII e XIX). O Museu do Ouro possui ainda um arquivo histórico e uma biblioteca, localizados na Casa de Borba Gato, edificação do século XVIII. A Biblioteca possui 4.972 títulos registrados, entre os quais se encontram obras referentes à formação do Estado de Minas Gerais e do Brasil, arquitetura, história da arte, incluindo valiosa coleção de obras raras com edições que datam do século XVIII.

Museu Regional de Caeté – Caeté (MG)

Instalado em uma casa construída em fins do século XVIII, o museu guarda um acervo composto por mobiliário e objetos de época, além de peças de arte popular e de arte sacra de cunho popular. O museu também atua na preservação da riqueza cultural, dos saberes e fazeres do povo de Caeté e seus distritos, promovendo cursos e oficinas sobre técnicas artesanais tradicionais na região.

Museu Regional Casa dos Ottoni – Serro (MG)

O Museu Regional Casa dos Ottoni ocupa uma construção do século XVIII, na cidade do Serro. Sua origem histórica está ligada aos Ottoni, descendentes de um ramo da família do bandeirante paulista Fernão Dias Paes Leme. Criado em 1949, o museu abriga acervo formado, principalmente, por imagens de arte católica (como as imagens de roca que saíam na Procissão de Cinzas e as que pertenceram à demolida igreja de Nossa Senhora da Purificação).

Museu Regional de São João del-Rei (MG)

O Museu Regional de São João Del Rei é a antiga casa do Comendador João Antonio da Silva Mourão, homem de prestígio na época do Segundo Império. O prédio, um dos mais sofisticados do período, está voltado para a principal entrada da cidade,  foi tombado em 1946 e aberto à visitação, já como museu, em 1963. Seu acervo foi constituído, em sua maior parte, de peças de mobiliário, objetos de arte sacra e imaginária oitocentista procedentes de várias cidades de Minas.

Museu da República – Rio de Janeiro (RJ) e Palácio Rio Negro – Petrópolis (RJ)

Museu da República

Conhecido como Palácio do Catete, o edifício que abriga o Museu da República foi construído em meados do século XIX pelo Barão de Nova Friburgo. Mais tarde, foi adquirido pelo governo federal para sediar a Presidência da República. Em 1960, logo após a transferência da capital para Brasília – e quando já haviam passado por lá 18 presidentes -, tornou-se sede do museu. A instituição oferece ao visitante um panorama da história republicana. Fotos, documentos, objetos, mobiliário e obras de arte dos séculos XIX e XX integram o acervo, exposto nos salões do Palácio. Um grande parque, parquinho infantil, cinema, cineclube, livraria, cafeteria e bistrô integram a estrutura. O museu contitui-se também como um espaço para reflexão crítica sobre a história e a cultura do país e busca cumprir sua função social de instituição ligada à educação.

Palácio Rio Negro

Localizado na cidade de Petrópolis, foi residência oficial de verão de Presidentes da República como Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek e João Goulart, entre outros. Atualmente é administrado pelo Museu da República.

Museu Solar Monjardim – Vitória (ES)

O Museu Solar Monjardim está Instalado em um belo casarão colonial que teve sua construção iniciada na década de 1780. Antiga sede da Fazenda Jucutuquara, o local abrigou ao longo de quase dois séculos importantes personagens da história regional e nacional. Hoje, explorando um acervo histórico bastante eclético, o Museu Solar Monjardim revela aos seus visitantes aspectos da vida cotidiana no século XIX, através dos objetos, práticas sociais e manifestações artísticas da época.

Museu Victor Meirelles – Florianópolis (SC)

A casa natal do pintor Victor Meirelles – um típico sobrado luso-brasileiro construído entre o final do século XVIII e o início do XIX – sedia o museu que leva o nome do pintor. O imóvel tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional preserva a memória do catarinense, um dos mais importantes artistas brasileiros do século XIX.

Museu Villa-Lobos – Rio de Janeiro (RJ)

Instalado em um casarão tombado do século XIX, o Museu Villa-Lobos reúne objetos e documentos referentes à vida e à obra do compositor e maestro Heitor Villa-Lobos. O acervo tem mais de 53 mil itens, entre partituras (manuscritas e impressas), correspondências, recortes de jornais, discos, filmes, livros, condecorações, instrumentos musicais e objetos de uso pessoal.

Fonte: https://www.museus.gov.br/museus-ibram/



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